A Audi levou a sério a identidade visual da marca ao conceber o novo A8, seu sedã mais luxuoso: o modelo é, literalmente, um apanhado de detalhes de outros de seus carros como o sedã A4, o cupê A5 e esportivo R8. O modelo foi apresentado em Miami nesta segunda-feira, 30.

Normalmente, essa classe de automóveis, mais confortáveis no banco detrás que no da frente, costuma inaugurar novos estilos que são adotados posteriormente pelo resto da gama, mas o A8 acabou virando uma peça sem grande empolgação.

Maior, embora com o mesmo peso da geração anterior, o sedã está mais preocupado com o conforto de seus ocupantes e com a economia de combustível, a nova menina dos olhos da montadoras.

Os dois motores disponíveis para o lançamento, por exemplo, ambos V8 de 4.2 litros, mas um a gasolina e outro a diesel, consomem menos que seus predecessores. O primeiro rende 10,5 km com um litro de gasolina e o segundo, anda mais de 15 km com um litro de diesel.

Ainda assim, são mais potentes (372 cv o primeiro e 350 cv o segundo) e fazem o A8 acelerar de 0 a 100 km/h em 5,7 segundos e 5,5 segundos, respectivamente – a velocidade, claro, é limitada a 250 km/h.

A despeito do visual insosso cuja traseira é apagada, a aerodinâmica é um destaque: o coeficiente de arrasto é de apenas 0,26, o mesmo que um Toyota Prius, híbrido que precisa ser o mais “liso” possível.

Como convém ao um sedã de luxo, o A8 oferece mimos e mais mimos aos ocupantes. Os dois passageiros dos bancos traseiros – não, não é elegante levar três pessoas apesar do grande espaço interno – têm à sua disposição um console central com comandos para ajustar seus assentos milimetricamente e gerenciar o sistema de entretenimento e comunicação por uma tela frontal de LCD.

Os equipamentos de segurança também não foram esquecidos e incluem a suspensão auto-adaptativa, sistema que desliga o motor em parte quando em regime de cruzeiro, visor noturno e detector de pedestres.

O novo A8 deverá chegar ao Brasil dentro de um ano, após seu lançamento nos Estados Unidos e Europa.