De uma tacada só, a BMW lançou dois modelos híbridos esta semana, saindo na frente das suas competidoras alemãs em carros com motores elétricos. E não fez por menos: criou um sedã de luxo mais econômico e o que é desde já o mais potente híbrido do mundo.

O sedã Série 7 passa a contar agora com a versão ActiveHybrid 7, com 465 cv de potência e 71,4 kgfm de torque. Mas o que chama a atenção mesmo é o consumo de combustível 20% mais eficiente – de uma média de 8,8 km/l o híbrido pulou para 10,6 km/l.

Já ActiveHybrid X6, o crossover que mistura um cupê com um utilitário esportivo, possui mais potência que qualquer outro híbrido no mundo. São 485 cv combinados do motor 4.4 a gasolina (407 cv) e outros dois motores elétricos, de 91 e 86 cv.

Mas, afinal, que receita a BMW adotou em seus híbridos? A ideia é simples, mas a aplicação bastante complexa e só viável em modelos mais sofisticados. Os dois carros preservaram a mecânica das versões convencionais e ganharam a ajuda de motores elétricos – apenas um no Série 7 e dois, como já dito, no X6.

O funcionamento é integrado e o motorista praticamente não percebe a atuação deles exceto pelo fato de ter a disposição mais potência e torque. Há um painel no conta-giros que mostra a utilização dos motores elétricos e eles podem ser acionados sozinhos em velocidades de até 65 km/h. O motor a gasolina possui um modelo Start-Stop que o desliga em momentos em que não há necessidade, ajudando na economia de combustível.

Os modelos ActiveHybrid se diferenciam pelos emblemas na carroceria e pela cor azul “Bluewater” exclusiva. A BMW mostrará ambos no Salão de Frankfurt e uma boa notícia: a direção da empresa no Brasil já havia manifestado a intenção de vender o ActiveHybrid X6 no Brasil em breve, o que pode torná-lo o primeiro veículo do gênero no país.