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Carro elétrico baratinho da BYD ?registrado pela marca no Brasil
Seagull (gaivota em inglês) foi revelado na China em abril com preço equivalente a apenas R$ 51 mil
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O preço dele na China é de fazer inveja até ao Fiat Mobi e o Renault Kwid com desconto de impostos: 73.800 mil yuans ou algo como R$ 51 mil em valores atuais. O BYD Seagull (gaivota em inglês) é de fato um carro desenhado para ser acessível: compacto, urbano, mas aí vem a surpresa, é também 100% elétrico.
A BYD revelou o modelo no Salão de Xangai em meados de abril e, adivinhem, acaba de registrar o Seagull no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).
Sim, várias marcas fazem isso para garantir os direitos sobre o layout do carro, mas não custa ficar de olho aberto já que a ambiciosa fabricante chinesa flerta com uma fábrica no Brasil – mais especificamente as instalações da Ford em Camaçari, desativadas há mais de dois anos.
Mas por que o Seagull é tão barato num segmento que ainda cobra caro pelo uso apenas de eletricidade?
Uma das razões é a bateria que utiliza uma tecnologia diferente, baseada em íons de sódio, e que possui custo de produção bem mais baixo que o padrão de íons de lítio.
Com a bateria de 30 kWh, o Seagull roda até 306 km e oferece 74 cv de potência. O hatch também tem uma versão mais forte, com bateria de 38 kWh e motor de 100 cv, além de autonomia de 405 km.
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O Seagull tem um porte parecido com um HB20: são 3,78 metros de comprimento (contra 3,94 m do Hyundai), 1,72 m de largura (idêntico ao HB20), 1,54 m de altura (7 cm mais alto) e 2,5 m de entreeixos (3 cm a menos).
"Bateria utiliza uma tecnologia diferente, baseada em íons de sódio, e que possui custo de produção bem mais baixo"
Ele pode ser configurado na China com quatro ou cinco assentos, no entanto. O porta-malas não teve o tamanho divulgado, mas quem viu o carro em Xangai diz que cabem duas malas razoáveis nele. Com os bancos rebatidos, o volume seria de 930 litros.
Apesar de pequeno, o Seagull tem um desenho atraente e que conseguem disfarçar a traseira alta – repare no recorte do vidro da fileira de trás, quase diagonal.
Por dentro, o hatch elétrico é minimalista. Há duas telas digitais destacadas – a menor para o cluster e a maior para o sistema de infoentretenimento, além de alguns botões físicos no console e comandos satélites no volante.
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Se um dia veremos o Seagull no Brasil ainda é cedo para dizer. A BYD tem outros modelos compactos a bateria cogitados para nosso mercado como o Dolphin, porém, é preciso colocar na ponta do lápis se o investimento para lançar um veículo acessível 100% elétrico vale a pena enquanto há um movimento a favor dos híbridos flex.
Mas que o Seagull seria uma grande novidade por aqui não há dúvida.
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