Chevrolet lança Cruze com wi-fi nativo
Linha 2020 do modelo recebeu atualização visual e de equipamentos e chega às concessionárias em setembro apenas na versão Premier
Comente e compartilhe
O mercado de sedans e hatches de médio porte só faz encolher, mas a Chevrolet ainda acredita que ele pode ser relevante. Por essa razão, a marca lançou nesta quinta-feira (08) a linha 2020 do Cruze em ambas as carrocerias.
O modelo, fabricado na Argentina, recebeu uma atualização visual e também novos equipamentos, entre eles, o wi-fi nativo fornecido pela Claro. Segundo a GM, trata-se do primeiro carro no Brasil a ter conexão de internet de alta qualidade a bordo.
O sistema possui uma intensidade de sinal até 12 vezes maior do que o de um smartphone por conta da antena do veículo, que possui a capacidade de amplificação e está menos sujeita a áreas de “sombra” que atrapalham a conexão.
A novidade faz parte do conteúdo da versão Premier, única que estará disponível ao público em setembro, quando o carro chegará às lojas. Os preços das versões sedan e hatch (Sport6) não foi divulgado, mas deverá ser semelhante ao da linha 2019.
Estilo em linha com o exterior
O Cruze 2020 passa a incorporar agora uma frente em que os detalhes em cromado se destacam, semelhante a que existe no exterior. A grade frontal, por exemplo, exibe o logotipo da marca em posição mais inferior e avançada com uma moldura cromada que acompanha a entrada de ar. O desenho dos elementos dos faróis também receberam leves mudanças com nova assinatura de LED. Já os faróis de neblina estão envoltos em um conjunto maior e também cromado.
Na traseira, apenas as lanternas passaram a contar com um desenho novo enquanto na lateral novamente a moldura cromada passou a percorrer apenas a parte inferior dos vidros. O modelo passa a contar com novas rodas aro 17. Já o interior recebeu materiais mais refinados no acabamento.
Entre os itens de série do novo Cruze 2020 estão sistema de estacionamento semiautônomo, botão para desabilitar o Start-Stop, câmera de ré de alta definição e o sistema de frenagem automática que complementa o alerta de colisão e que identifica pedestres também. A parte mecânica permanece a mesma, ou seja, o motor 1.4 turbo e a transmissão automática de seis velocidades.
Segmento em extinção?
Desde que lançou o Cruze no Brasil, em 2011, a GM já vendeu 173 mil sedans e 81 mil hatches tendo como melhores anos 2012 e 2013, quando emplacou 52 mil e 39 mil carros. Após registrar o pior resultado em 2016 com a geração anterior (15,6 mil unidades), a Chevrolet lançou o Cruze atual com uma proposta de modelo global.
Os emplacamentos, no entanto, não corresponderam ao nível tecnológico do modelo e não chegaram nem perto de 30 mil carros. Em 2019, até julho foram apenas 13,5 mil unidades, culpa da migração do público para os utilitários esportivos.
Apesar disso, a GM ainda crê que esses segmentos podem sobreviver, mesmo que longe de seus melhores tempos. Mas para isso é preciso buscar um cliente mais sofisticado, que exige um conteúdo superior. Não é à toa que a participação das versões mais caras tenha subido tanto nos últimos tempos. Se em 2015 ela respondia por 28% das vendas neste ano ela é equivalente a 55%. É uma boa e lucrativa saída, sem dúvida.
Veja avaliação do Cruze no Autoo nos próximos dias.
Comente e compartilhe
Comenta o mercado de vendas de automóveis e tendências sustentáveis