A Ferrari normalmente é uma fabricante que nos pega de surpresa com alguns de seus lançamentos. E não foi diferente com a inédita Portofino. Trata-se do novo superesportivo conversível da fabricante de Maranello, que chega para ocupar o lugar da California T (que inclusive já soma cerca de oito anos de mercado) e se posicionar na porta de entrada da linha de modelos da empresa.

A começar pelo conjunto mecânico, a nova Ferrari Portofino é dotada de um 3.9 litros V8 biturbo, que consegue desenvolver 600 cavalos de potência, a 7.500 rpm, e 77,5 kgfm de torque, entre 3.000 e 5.250 rpm. Trata-se de praticamente o mesmo propulsor usado em sua antecessora, mas com 40 cv a mais, novas bielas e pistões, coletor de admissão redesenhado e coletor de escape integrado ao cabeçote para eliminar o “turbo lag”.

De acordo com dados da marca, o novo superesportivo é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 3,5 segundos e alcançar velocidade máxima de cerca de 320 km/h.

O aparato inclui ainda sistema de direção elétrica (que é 7% mais direta que a antiga direção hidráulica), chassi feito inteiramente de alumínio, suspensão com novos amortecedores magnéticos, sistema de diferencial eletrônico traseiro integrado ao controle de tração e sistema Variable Boost Management para ajustar o torque entre as engrenagens do câmbio.

Na parte estética, a Ferrari Portofino também demonstra ser um modelo melhor que a antiga California T, com formas inspiradas na 812 Superfast e na GTC4Lusso. O interior, por sua vez, também traz componentes herdados desses outros dois modelos e recursos como sistema de entretenimento com tela sensível ao toque de 10,2 polegadas e bancos com ajustes elétricos de 18 vias.

A nova Ferrari Portofino será a principal atração da marca no Salão do Automóvel de Frankfurt, que acontece em setembro. 

Leonardo Andrade

Leonardo Andrade