Confirmado no Brasil, Citroën Ami vai precisar de mudança na lei para circular nas ruas
Veículo elétrico não pode ser homologado como carro e foge das regras para quadriciclos
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A Citroën confirmou em junho que venderá o Ami no Brasil, mas os interessados no carro ainda aguardam para saber onde poderão usar o veículo aqui no Brasil. Na Europa ele pode circular nas cidades e ser usado até por adolescentes a partir dos 14 anos, mas não é o caso do Brasil.
Com 2,41 metros de comprimento e 1,39 m de largura, o veículo de duas portas comporta duas pessoas e pesa somente 485 kg. Seu conjunto mecânico utiliza um motor elétrico de 8 cv alimentado por uma bateria de 5,5 kWh. Não passa dos 45 km/h e sua autonomia não passa dos 80 km (ciclo WLTP).
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Na Europa é até vendido em uma versão Fiat chamada Topolino, com um estilo mais retrô, apesar de usar praticamente a mesma carroceria.
Um dos problemas enfrentados pela Citroën é como homologar o veículo para as ruas brasileiras. Como carro não pode ser por causa de alguns impedimentos legais, como a ausência dos airbags, por exemplo.
O Ami também foge das resoluções do Contran para uso de quadriciclos por causa das dimensões e do peso.
Por enquanto, caso a marca comece a vender o veículo sem mudança na lei, ele seria usado apenas internamente, como em condomínios, clubes e hotéis, por exemplo.
A Citroën ainda não revela como o carro será vendido, mas o mistério pode ter um motivo: a Stellantis, dona da Citroën, estaria agindo em Brasília para estudar uma forma de encaixar o Ami na legislação para liberá-lo nas ruas.
Quando isso estiver definido, então, a marca deve anunciar detalhes como a data do início das vendas e, claro, o preço.
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Apaixonado por carros desde criança, se formou em jornalismo para trabalhar com automóveis. Realiza esse sonho desde 2006, e participando no AUTOO a partir de 2023