Um raro Dodge Charger R/T de 1968 é resgatado de garagem nos Estados Unidos depois de 40 anos parado, já que foi deixado sem o motor e com restauração não finalizada em 1984, conforme o site norte-americano . O carro está com pintura vermelha original em algumas partes da carroceria, como mostram as imagens do You Tube do canal .

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Pelo o que demontra, o Dodge Charger R/T  está em ótimas condições para um veículo que ficou parado por quatro décadas. Há muito pouca ferrugem para falar, e os painéis da carroceria são retos. E embora possa parecer incompleto à primeira vista, o novo proprietário recebeu quase tudo em caixas. O capô original está faltando, mas não deve ser difícil encontrar uma unidade de substituição correta.

O interior é um caso de boas e más notícias. Embora pareça completo e em boas condições à primeira vista, ele não é mais original. De acordo com os documentos do carro, este Charger saiu da linha de montagem com um interior branco. Bem, o estofamento original ficou todo deteriorado, com os bancos dianteiros e traseiros exibindo um tom azul-esverdeado. Não está claro se as unidades foram estofadas novamente ou substituídas.

Motor original na bancada

Porém, o motor V8 original ainda está com o carro, embora tenha sido removido e precise de algum trabalho para funcionar novamente. Trata-se de um V8 big-block de 440 polegadas cúbicas (7,2 litros), que funciona com carburador quadrijet, de quatro corpos, com 375 cv e brutais 69,5 kgfm de torque quando estava novo. 

O fato de ser uma versão R/T o torna um pouco mais raro do que o Charger médio de 1968. A Dodge vendeu cerca de 93.000 unidades naquele ano, mas menos de 18.000 foram encomendadas como modelos R/T de alto desempenho. A maioria desses carros tinha o V8 440 padrão, já que apenas 475 saíram da linha com o HEMI 426.

Mesmo que não se torne um dos mais caros modelos Dodge Charger R/T que se tem notícia, este exemplar vale a pena ter a restauração finalizada. O carro está com equipamentos com números correspondentes, algo cada vez mais difícil de se encontrar.

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Carlos Guimarães

Jornalista h?mais de 20 anos, j?acelerou várias novidades, mas não dispensa seu clássico no final de semana