O lendário Nissan GT-R, um dos superesportivos mais elogiados da história, está prestes a deixar de ser produzido. De acordo com com as publicações japonesas e , o modelo terá seu fim anunciado no próximo dia 14. Mas ainda não há confirmação se será o fim do GT-R no Japão, ou globalmente.

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O Nissan GT-R da geração atual foi apresentado em 2007 e deste então tem recebido apenas atualizações discretas tanto no visual, quanto na parte aerodinâmica e no conjunto mecânico, hoje em dia composto por um poderoso motor V8 biturbo, feito à mão, capaz de gerar 572 cv e 65 kgfm de torque  a 3.300 rpm, números para atingir insanos 320 km/h e acelerar de 0 a 100 km/h em míseros 2,8 segundos.

Entre as mudanças mais recentes que  o Nissan GT-R recebeu estão o sistema de escapamento retrabalhado, projetado para atender às novas regulamentações japonesas de ruído de veículos.  O superesportivo rival de ícones como o Porsche 911 e Chevrolet Corvette  carrega a cultura japonesa desde seu projeto inicial, com design foi inspirado nos robôs Gundam.

Uma lenda sobre quatro rodas

Imagem: Divulgação

Pelo o que se sabe até agora, apenas 1.500 exemplares do GT-R Model Year 2025 (MY25) serão produzidos, distribuídos por aproximadamente 1.200 edições regulares e 300 edições Nismo. A produção do MY24 GT-R está em andamento, sugerindo que os primeiros exemplares do MY25 podem demorar algum tempo para sair da fábrica.

A próxima geração do Nissan GT-R R36 está planejada para ser lançada ainda esta década, com energia elétrica e tecnologia de bateria de estado sólido mais avançada. Ainda não está certo se o substituto do supercarro da marca japonesa terá quatro portas para rivalizar com o Porsche Taycan .

O Nissan GT-R deverá ser substituído pelo modelo baseado no protótipo Hyper Force, mostrado no Salão de Tóquio (Japão), em novembro de 2023. O modelo conceitual elétrico tem potência máxima de 1.341 cv, ou 1.000 kW. Há também um sistema de tração integral controlado por uma versão avançada do sistema elétrico de vetorização de torque. 

Imagem: Divulgação

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Carlos Guimarães

Jornalista há mais de 20 anos, já acelerou várias novidades, mas não dispensa seu clássico no final de semana