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Elétrico Volvo EX30 já vende mais que chinês baratinho, mas até onde vai início arrasador?
Lançado no Brasil em maio após um período de pré-reserva, modelo de entrada da marca sueca já se aproximava de mil unidades emplacadas
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A Volvo já tentou fazer "carro pequeno", de volume, para tentar ampliar sua clientela, mas duas dessas iniciativas não deram em muita coisa, os hatches C30 e V40.
Apesar de bonitos e com bom desempenho, faltou algo para que a marca sueca vingasse nesse patamar de preços, onde há mais opções.
Agora o inédito EX30 assumiu o papel de cobaia, mas com um argumento a mais, é elétrico, como reza a tendência entre as marcas premium.
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E não é que o misto de SUV com hatchback começou muito bem no Brasil? Na estreia em maio já saiu emplacando quase 470 unidades, o que fez dele o 4º elétrico puro mais emplacado no mês.
Passando até chinês baratinho
Em junho, até aqui, o EX30 foi além: ultrapassou o GWM Ora 3 e encostou no BYD Dolphin, considerado um sucesso de vendas. Só o pequenino Dolphin Mini parece inalcançável.
Aos números: Dolphin Mini tinha 762 emplacamentos, o irmão Dolphin, 489, e o EX30, 469 carros. Ou seja, já superou maio em vendas.
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No acumulado, são quase mil unidades vendidas no país, o que o coloca de cara como segundo Volvo mais emplacado em 2024, atrás apenas do XC60.
Com preços entre R$ 230 mil e R$ 295 mil, o modelo elétrico tem potencial para atrair mais interessados e abrir uma nova frente para a fabricante, mas resta saber se após o frenesi inicial, ele terá fôlego para seguir atraindo clientes.
A Volvo diz ter 2.000 reservas já computadas, o que garante que os emplacamentos seguirão em alta por algum tempo.
Xenofobia sobre rodas
Vender carro importado no Brasil é uma aventura já que eles são tratados como "estrangeiros" que sofrem ganhar um "visto" para ficar por aqui, uma espécie de xenofobia sobre rodas.
Reza a lenda que mercados sadios vivem com importações abertas, cujos produtos lutam pela preferência do consumidor com veículos tão modernos quanto eles, produzidos localmente por fabricantes que investem pesado e cobram preços equivalentes se não menores.
Mas em nosso país a indústria só sobrevive se tiver benefícios extras, não importa que o mercado absorva milhões de unidades novas todos os anos. Diante desse cenário, o EX30 já está fazendo bonito.
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