GM e Hyundai se unem para enfrentar chineses elétricos
Montadoras assinaram um acordo em que colaborarão em áreas estratégicas como produção de veículos a combustão, elétricos e hidrogênio
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A General Motors e a Hyundai anunciaram na quinta-feira, 12, em Nova York (EUA), a assinatura de um amplo acordo de cooperação que prevê uma parceria entre elas em áreas estratégicas essenciais.
Entre elas estão o desenvolvimento e a produção de veículos de vários tipos, indo de motores a combustão a tecnologias de energia limpa como elétrica e a hidrogênio.
As duas montadoras globais também incluíram no acordo a possibilidade de compartilharem o fornecimento de matérias primas para baterias e aço, entre outros.
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"A GM e a Hyundai têm pontos fortes complementares e equipes talentosas. Nosso objetivo é desbloquear a escala e a criatividade de ambas as empresas para entregar veículos ainda mais competitivos aos clientes de forma mais rápida e eficiente", disse a CEO da GM, Mary Barra.
Segundo ela, a parceria pode tornar os veículos das duas empresas mais eficientes e potencializar a produção em maior escala.
Já o CEO do Hyundai Group, Euisun Chung, acredita que as duas empresas se tornarão mais competitivas nos mercados em que atuam.
"Esta parceria permitirá que a Hyundai Motor e a GM avaliem oportunidades para aumentar a competitividade em importantes mercados e segmentos de veículos, bem como impulsionar eficiências de custo e fornecer maior valor ao cliente por meio de nossa expertise combinada e tecnologias inovadoras", disse Chung.
União contra os chineses?
O Memorando de Entendimento é chamado de "não vinculativo", ou seja, não há impedimentos para que seja encerrado no futuro.
Agora os dois grupos darão início à avaliação de oportunidades que poderão gerar acordos de fato vinculativos.
Embora não tenham citado os motivos da parceria, a reação é certamente uma resposta ao avanço das fabricantes chinesas no mercado global.
Com custos mais baixos e apoio estatal, as marcas chinesas têm oferecido veículos elétricos e híbridos com preços competitivos em vários países, incluindo o Brasil.
O movimento agressivo tem feito montadoras tradicionais amargarem vendas abaixo do esperado e motivado mudanças nos planos de eletrificação.
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