'Godzilla', Nissan GT-R chegará ao Brasil em 2016

Há muito aguardada, estreia do superesportivo foi confirmada pela Nissan, mas preços ainda não foram divulgados
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Não é por acaso que o GT-R tem recebeu o apelido de Godzilla, o monstro japonês | Imagem: Ivan Carneiro

O superesportivo GT-R não apareceu por acaso no Salão de São Paulo, no ano passado. Agora, um ano depois, a Nissan anunciou que vai comercializar o exclusivo modelo (também conhecido no meio como Godzilla, em referência ao monstro icônico da TV japonesa) no mercado nacional a partir de 2016. “Somos uma das mais inovadoras marcas de automóveis do mundo e queremos levar sempre para os brasileiros o que temos de melhor”, disse o representante da Nissan América Latina, José Luis Valls.

Ainda não se sabe qual versão do Nissan GT-R será comercializada por aqui. Lá fora, o modelo é oferecido nas variantes Standard e Nismo. A primeira vem equipada com um motor V6 biturbo de 3.8 litros, que desenvolve 553 cavalos de potência e 64 kgfm de torque, entre 3.200 e 5.800 rpm, associado a um câmbio automatizado de seis velocidades e dupla embreagem e tração nas quatro rodas. Esse conjunto leva o bólido de 0 a 100 km/h em 3,2 segundos e atinge máxima de 315 km/h.

Já o GT-R Nismo conta com um propulsor 3.8 V6 biturbo, que entrega 600 cv e 66,5 kgfm, a 3.200 rpm, com transmissão automatizada de seis velocidades e tração integral. O modelo consegue acelerar de 0 a 100 km/h em 2,7 s e alcançar velocidade máxima de 315 km/h.

Ao que tudo indic,a o Nissan GT-R será vendido no Brasil apenas sob encomenda e em concessionárias selecionadas da empresa, com direito a pós-venda especializado – algo que as importadoras independentes não costumam oferecer. Quanto ao preço, já que o dólar está em alta, é de se esperar algo entre R$ 360 mil e R$ 500 mil, dependendo da versão que virá. Nos Estados Unidos, a versão premium custa US$ 102 mil enquanto o GT-R Nismo sai por US$ 150 mil.

Pós-venda é o entrave

Vender modelos exclusivos como o GT-R no Brasil é uma tarefa considerada complicadíssima. O problema em si não é a demanda, que é sempre significativa, como se vê pelos importadores independentes. O entrave está, na verdade, depois da venda: para dar um suporte à altura do que se espera um cliente tão abastado, as marcas precisam montar uma infraestrutura de pós-venda, manutenção e serviços em rede nacional. Mesmo que 90% das unidades sejam vendidas no Sudeste, os proprietários de outras regiões também precisarão ser atendidos rapidamente. De vários modelos considerados promissores no Brasil, apenas o Camaro é vendido regularmente no mercado - o Mustang e o Dodge Challenger, por exemplo, continuam oficialmente distantes do nosso país.

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