H?50 anos, o Dodge Dart era lançado no Brasil
Motor V8 de 5.2 litros ?o maior at?hoje produzido no país para carros de passeio
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Em outubro de 1969, saía da fábrica da Chrysler de São Bernardo do Campo, o primeiro Dodge Dart produzido em solo brasileiro. O modelo que até hoje é recordista de maior motor de carro de passeio produzido por aqui - o V8 de 5.2 litros, Magnum - certamente foi um dos grandes ícones da indústria automobilística brasileira. Conheça um pouco da história dele.
Com motor V8 de 198 cv e câmbio de três marchas - posicionado na coluna de direção -, hoje as especificações do Dart não impressionam ninguém. Mas na época de lançamento ele se firmou como referência em luxo, potência e conforto. O 0 a 100 km/h em 12 segundos, o painel completo com hodômetro total e parcial, pressão de óleo, combustível, temperatura e muitos outros mostradores, reforçaram esse caráter inovador do Dart.
O sucesso se confirmou em 93.800 unidades produzidas durante os 12 anos de existência no nosso mercado. O Dart também foi base para o lançamento do Charger brasileiro, que ganhou as versões R/T e LS, de caráter esportivo. Também derivou modelos de luxo como Gran Coupé e Gran Sedan, mais tarde rebatizadas de Magnum e Le Baron.
Com opções sedan, cupê e mais tarde, quatro portas, o Dart encerrou sua vida no Brasil em 1981, quando a Chrysler do Brasil foi vendida para a Volkswagen, que usaria a planta do ABC para a linha de produção de caminhões da sua marca.
O nome seguiu vivo na memória dos fãs e após a fusão entre Fiat e Chrysler, gerando o grupo FCA, muito foi especulado sobre o relançamento do Dart no Brasil. Claro que seria somente a volta do nome, já que o Dart moderno seria um sedan do segmento de Civic e Corolla. Mas o modelo, bem esperado pelo mercado brasileiro, teve sua produção encerrada em 2016 e nunca foi confirmado para aparecer por aqui.
Hoje a Dodge sobrevive no Brasil apenas com um modelo e que está desatualizado, o SUV Journey, que foi lançado há uma década.
Veja alguns fatos sobre o Dart:
– Um ano depois do sedan, foi lançada da versão cupê sem as colunas centrais.
– O Charger LS e R/T tinham versões do motor V8 com 215 cv. A direção hidráulica e o câmbio automático passam a ser oferecidos como opcionais.
– A linha 1973 é a de maior sucesso, com mais de 18 mil unidades vendidas; As mudanças feitas na linha 1973 foram as maiores até o momento, com nova grade dianteira, quadro de instrumentos redesenhado e o surgimento de duas versões mais refinadas: Gran Coupé e Gran Sedan.
– A linha 1979 trouxe as maiores modificações na história do modelo, com dianteira e traseira iguais às usadas nos últimos anos de produção nos EUA. Já as versões de topo como Magnum (duas portas), Le Baron (quatro portas) e Charger ganharam uma frente inteiramente nova, desenvolvida no Brasil pelo designer Celso Lamas. O Charger trazia as primeiras rodas de alumínio de um automóvel brasileiro de série, enquanto o Magnum tinha como opcional outra novidade no país: teto solar com comando elétrico.
– Os últimos modelos são montados da linha Dodge no Brasil em 1981 – complementada pelo médio Polara e por picapes e caminhões.
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