O Honda mais vendido do Brasil e líder entre os SUVs compactos mudou...mas no Japão. Lá o HR-V (onde é chamado de Vezel) o modelo recebeu um discreto aprimoramento externo. As mudanças, como se imaginavam, afetam os faróis que agora têm luzes diurnas de LEDs mais incisivas e um novo layout interno. A versão híbrida vendida lá também exibe uma nova grade frontal maoir além de um para-choque com luzes de neblina também de LEDs.

O curto comunicado de imprensa divulgado no Japão revela pouco: o modelo chega às lojas do país asiático em fevereiro com um novo ajuste dinâmico na versão híbrida, que utiliza um câmbio de dupla embreagem e com outra novidade para fazer os clientes brasileiros furiosos, o sistema Sensing, um controle de cruzeiro adaptativo, passa a ser de série em todas as versões.

Não há imagens ainda do interior nem na motorização, mas é provável que existam alguma evolução, afinal o HR-V já está no mercado desde 2013 (2015 no Brasil). Com tantos concorrentes chegando é natural que ele passe a contar com um pacote mais recheado. Como a nova geração do HR-V deve começar a ser produzida em 2020, como deixou escapar o presidente da marca na Argentina, o ideal é que esse retoque de meia idade aconteça este ano. Por essa razão, e embora a Honda não revele nada para não prejudicar suas vendas, é de se esperar que o HR-V nacional apresente sua nova cara até no máximo o Salão do Automóvel em novembro, já como linha 2019. Afinal, seu arquirrival Renegade também mudará este ano.

Vendas em queda

Em 2017, o desempenho de vendas do HR-V foi inferior aos outros anos pela primeira vez. As razões são variadas: ele ganhou a companhia do Fit SUV, o WR-V, além de enfrentar uma concorrência mais numerosa e bastante competitiva, como se viu com o Hyundai Creta. De quebra, a Jeep colocou no mercado o Compass, um SUV maior e mais caro, mas que conseguiu o feito de vender mais que o próprio Honda.

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Ricardo Meier

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