A ideia de entrar no segmento de picapes logo abaixo das médias vem sendo amadurecida pela Hyundai desde o Salão do Automóvel de 2016. Mas, com o grande aumento das vendas dessa fatia do mercado nos últimos anos, finalmente, a marca deverá lançar seu modelo, até o final de 2026, com a mesma base do Creta renovado.  

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Quando chegar às lojas, a nova picape da Hyundai baseada no Creta vai ter fortes rivais pela frente, entre os quais a nova Fiat Toro, que vai receber boas mudanças em 2025. Isso deverá incluir não apenas uma reestilização, mas também a inclusão de pelo menos uma versão híbrida, com um dos sistemas da Stellantis, conhecido como Bio Hybrid.

A nova picape da Hyundai também vai enfrentar a Volkswagen Tarok, que teve seu primeiro protótipo mostrado em 2018 e teve o projeto engavetado durante a pandemia. Mas já recebeu sinal verde para seguir em frente e será fabricada em São José dos Pinhais (PR), a partir de 2026, provavelmente com o novo motor 1.5 turboflex, com sistema híbrido leve, que será montado em São Carlos (SP).

Interior segue padrão do SUV

A Hyundai não vai ficar atrás dos rivais quando o assunto é conjunto mecânico, muito pelo contrário. Vai adotar o motor 1.6 turboflex, com injeção direta de combustível. Além disso, pode também ter sistema híbrido, uma tendência que vai se espalhar pelas picapes de todos os segmentos com rapidez nos próximos anos. 

Com as projeções do designer Kleber Silva fica claro que a nova picape da Hyundai terá elementos da versão renovada do SUV compacto Creta, que acaba de chegar às lojas. Será um modelo moderno que tem boas condições de ter destaque nas vendas do segmento, apoiado tanto pela tecnologia, quanto pelo desempenho e o custo-benefício.

Visto de traseira, um dos destaques é a tampa da caçamba com o nome Creta em alto relevo estampado  e as lanternas traseiras fumês, com uma barra luminosa entre elas, algo que tem se tornado cada vez mais comum em todos os segmentos. E o interior será bem parecido com o SUV, salvo alguns detalhes.  

Carlos Guimarães

Jornalista h?mais de 20 anos, j?acelerou várias novidades, mas não dispensa seu clássico no final de semana