Hyundai Veloster chega dia 14 de setembro
Exótico cup?com apenas três portas j?est?em falta at?para reservas
Um dos carros mais comentados do momento, o Hyundai Veloster, chega às concessionárias da marca coreana pelo Brasil dia 14 de setembro. Propagandas da empresa em jornais anunciam novidades para esta data, mas não revelam do que se tratar. Apesar disso, a assessoria de comunicação da fabricante no país confirmou a chegada do novo veículo.
Apesar do sinal verde para a chegada do modelo, comprar um é outra história, como apurou o AUTOO. O carro ainda nem chegou ao Brasil e mais de 1.000 unidades já foram vendidas. Um segundo lote com 800 carros, que chega ainda neste mês, também está reservado.
São quase 2.000 Veloster vendidos sem ao menos os clientes terem visto o produto - as lojas não possuem o carro nem para exposição no showroom. Essa procura, como manda o mercado, consequentemente interferem nos preços.
A matriz divulgou os valores de R$ 68.700 para o Veloster sem teto solar e R$ 70.000 para a versão equipada com o item. As concessionárias, porém, praticam outros valores. Algumas lojas em São Paulo (SP) pedem mais de R$ 70.000 pelo modelo de entrada, enquanto o top já passa dos R$ 76.000. Há pontos que vão garantir reembolso total aos clientes que reservaram o lançamento e no último momento decidirem não ficar com o carro.
Como é o Veloster?
Em termos de porte, o Veloster é praticamente do mesmo tamanho do hatch i30, exceto na altura - o teto mais baixo para transmitir maior sensação de esportividade. Segundo números da Hyundai, as medidas do cupê são as seguintes: 4,21 metros de comprimento, 1,79 m de largura, 2,64 m de distância entre-eixos e 1,39 m de altura. Ele é uma espécie de “mini” Genesis, o esportivo que a montadora coreana vende no exterior.
Mas é no design arrojado que está o principal artigo de vendas do carro. Trata-se de mais um projeto assinado pelo alemão Thomas Buerkle, o chefe de design da Hyundai, que acumula longa experiência na ala de desenho da BMW. É de sua autoria também modelos como os novos Sonata e Elantra e o ix35. A ideia de apenas três portas no Veloster também foi dele.
Essa concepção insólita, com uma porta do lado direito, para o motorista, e outras duas na esquerda para acesso dos passageiros, é algo totalmente inédito. E o público gosta disso. A traseira ainda tem um “que” de notchback, um tipo de carroceria caracterizada pelo “dente” no vidro traseiro, mas o caimento suavizado da coluna C o mantém nos ramos dos cupês.
As rodas do Veloster também são diferenciadas, com acabamento cromado e detalhes coloridos. Falando nelas, o lançamento vem com um jogo aro 17”, mas a opção de aro 18” por mais R$ 2.000. Já as opções de cores, por enquanto, são apenas preto e prata. A marca também já vendeu unidades na cor branca, mas não há previsão de chegada para esta cor.
A parte mecânica do carro, ao menos no papel, é de última geração. O motor 1.6 aspirado conta com sistema injeção direta, equipamento que proporciona maior eficiência no consumo por dosar a gasolina de forma mais precisa na câmara de combustão. Segundo a montadora, o bloco, que atende pelo alcunha Gamma, gera 138 cv e 17 kgfm de torque.
O mesmo vale para a transmissão. O Veloster que vem para o Brasil traz o novo câmbio semi-automático de 6 marchas e dupla embreagem, desenvolvido recentemente pela Hyundai. Atualmente, além dos coreanos, somente Audi, BMW e Mercedes-Benz já contam com a opção desse componente em seus carros.
A cabine do carro, tão ousada quanto o desenho externo, traz a boa lista de itens sempre presente nos carros coreanos atuais. Já estão previstos na lista de série 4 airbags, freios ABS, controle eletrônico de estabilidade, aparelho de som com entradas auxiliares, ar-condicionado, entre outros componentes.
Quem quer o Veloster?
O novo carro da Hyundai vai atrair consumidores que compram carros baseados no visual, mas ainda sem grandes quantias para seguir um caminho mais abastado em carros europeus de ponta. É o cara que compra, por exemplo, as versões de entrada do MINI Cooper e o Audi A1. São carros premiuns que cabem no bolso de consumidores da chamada classe A, que certamente comprará o Veloster sem pestanejar. Aliás, já está comprando.