Já existem carros elétricos usados que custam menos de R$ 100 mil; veja lista
Primeiros modelos que chegaram ao Brasil começam a ser oferecidos no mercado com preços atraentes
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A eletrificação é um caminho sem volta, mas a tecnologia aliada ao bom atendimento pós-venda, entre outros fatores, são importantes para o carro elétrico continue sendo valorizado no mercado. Um dos primeiros elétricos a chegar ao Brasil foi o JAC E-JS1, em 2021, pelo preço sugerido de R$ 149.990. Hoje, é possível encontrar o mesmo carro por R$ 90 mil.
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Além do JAC , o Nissan Leaf também foi um dos primeiros elétricos a desembarcar no mercado brasileiro,em 2019, a partir de R$ 195 mil. Atualmente, o modelo está sendo anunciado nos classficados por cerca de R$ 95 mil, ou seja, por menos da metade do preço. Veja a seguir 5 exemplos de elétricos usados por menos de R$ 100 mil.
1 - JAC iEV20 2020 - R$ 100 mil
Imagem: Divulgação
Derivado do subcompacto J2, o pequeno elétrico da marca chinesa leva apenas quatro ocupantes e pouca bagagem, com porta-malas de apenas 121 litros e cuja tampa traseira abriga o estepe, como se fosse um SUV à moda antiga. Por dentro, o carro tem apenas o essencial do conforto, o que inclui ar-condicionado e direção assistida.
O motor elétrico tem força razoável. São 21 kgfm de torque e existem três modos de condução. Um deles, limita o carro a rodar a atingir até 70 km/l no máximo para procurar aumentar a autonomia, que não passa de 250 km no dia a dia.
2 - Nissan Leaf 2019 - R$ 95 mil
Imagem: Divulgação
Com porte de hatch médio, o modelo da Nissan tem 4,48 metros de comprimento por 1,79 m de largura, 1,56 m de altura e 2,70 m de entre-eixos. Tem motor elétrico de 149 cv e bons 32,6 kgfm de torque, força está disponível instantaneamente ao pisar no acelerador. Além disso, o carro tem sistema one-pedal, que permite dirigir apenas com o pedal da direita.
De acordo com a fabricante, o Leaf pode fazer de 0 a 100 km/h em interessantes 7,9 segundos, mas os problemas do Leaf começam com a autonomia relativamente baixa, de 240 km, como foi declarada. Além disso, o acabamento é mais simples do que deveria, lembrando bastante o SUV Kicks. Entretanto, a lista de equipamentos bem bem recheada.
3 - Renault Zoe 2019 - R$ 100 mil
Imagem: Divulgação
O pequeno hatch elétrico chegou a custar R$ 204 mil no Brasil quando foi lançada a versão reestilizada, em abril de 2021. Hoje, um modelo 2019, da primeira leva, vale menos de R$ 100 mil. O interior é simples e lembra o Sandero. E o cluster digital não é dos mais modernos, mostrando apenas autonomia, velocidade e odômetro.
O motor de 92 cv é suficiente para dar boa agilidade no dia a dia, mas a autonomia é limitada, não passando dos 200 km.Porém, a suspensão trabalha bem na cidade, com um acerto um pouco mais firme que o convencional, o que ajuda na estabilidade.
4 - JAC E-JS1 - R$ 95 mil
Imagem: Divulgação
Outro subcompacto elétrico da marca chinesa, mas dessa vez desenvolvido com ajuda do Grupo Volkswagen. Tem apenas 62 cv e 15,3 kgfm de torque, números modestos, assim como a autonomia, que fica na casa dos 160 km, já com a correção do Inmetro. Porém, o carro até que acelera bem, fazendo de 0 a 100 km/h em 10,7 segundos.
Entretanto, a suspensão sofre um pouco com em piso mal conservado e causa alguns solavancos. Porém, existem itens interessantes na lista de equipamentos, como quadro de instrumentos digital, central multimídia com tela de 10,25", bancos com acabamento em couro ecológico, freio de estacionamento eletrônico e sistema de som com qualidade razoável.
5 - Renault Kwid E-Tech - R$ 80 mil
Imagem: Divulgação
É possível encontrar até carros praticamente novos por este preço no mercado de seminovos, que rodaram muito pouco, em torno de 20 mil km ou menos. O carro não se diferencia muito a simples versão a combustão, vendida por R$ 63.990. O acabamento é bem simples e a autonomia é baixa, não passando 185 km.
Até a partida é igual ao do modelo a combustão, girando a chave na ignição, portanto, nada de botão de acionamento. O freio de estacionamento também é convencional no Kwid E-Tech, que tem bancos de tecido estreitos revestido de tecido, sem comandos do som no volante e uma ergonomia que precisa melhorar, o que inclui comando dos vidros das portas no painel. Além disso, o motor tem apenas 65 cv.
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Jornalista há mais de 20 anos, já acelerou várias novidades, mas não dispensa seu clássico no final de semana