A Kia revelou nesta quarta-feira (8) um novo sedã no México, país que mantém isenção de impostos com o Brasil. Trata-se do K3, um modelo com porte entre o compacto Rio e o médio Cerato.

Os mais atentos se lembrarão que o termo K3 é usado pela marca sul-coreana para batizar o Cerato em alguns mercados, mas o novo sedã seria na verdade o sucessor do Rio.

Em relação ao porte, no entanto, o K3 fica no meio do caminho entre os dois sedãs: tem entre eixos de 2,67 m, 3 cm a menos que o Cerato e 9 cm a mais que o Rio. Seu porta-malas, com 544 litros, é bem mais espaçoso que ambos.

Imagem: Divulgação

Segundo a Kia, o K3 estará disponível em “mercados selecionados” a partir do quarto trimestre deste ano. Por conta da produção inicial no México é fácil imaginar que o novo carro será vendido nos EUA.

No Brasil, por outro lado, a vinda do K3 é duvidosa. Isso porque a Kia tentou vender o Rio na versão hatch por aqui e não teve sucesso, após várias sondagens. O próprio Cerato perdeu o apelo do passado e também teve a importação encerrada.

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Mas por conta de design atraente e de um pacote técnico respeitável, o K3 poderia ser uma boa opção para explorar um segmento entre os sedãs compactos e médios. Resta esperar o posicionamento do representante no país, o grupo Gandini.

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Opostos unidos

Se depender do estilo, o K3 promete. A nova filosofia de design da Kia, chamada de “Opostos unidos”, tem agradado até em modelos como o K9.

No K3, os faróis no formato do número 7 e o para-choque de desenho original surpreendem. O perfil da carroceria, com ares de cupê, cumpre seu papel, enquanto a traseira não compromete.

O interior parece bem resolvido, com um ambiente minimalista dominado pela grande tela que integra o cluster a central multimídia. Infelizmente, a Kia divulgou imagens geradas por computação gráfica, que impedem uma sensação mais precisa dos materiais.

A parte mecânica do K3 mostra que o sedã é um carro comum, ainda focado em oferecer um bom custo-benefício. Isso porque as opções de motor são conhecidas, um 1.6 litro de 123 cv que pode trabalhar com um câmbio manual ou automático de seis velocidades e um 2.0 litros reservado para a versão GT Line, com 152 cv.

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Esses pacotes, aparentemente, são voltados ao mercado mexicano enquanto a versão de exportação terá um 1.4 litro de potência desconhecida.

Ou seja, nada de motorização híbrida ou unidades de volume menor com turbo. Em compensação, o sedã oferecerá um pacote de segurança ativa bastante completo, com alerta de colisão frontal e de manutenção de faixa, assistente de ponto cego e de tráfego traseiro, além de aviso de atenção ao condutor, entre outros.

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Preços e versões além de datas de lançamentos serão revelados nos próximos meses, de acordo com o mercado previsto.

Ricardo Meier

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