Lamborghini não desistiu totalmente dos motores a combustão
Por mais que tenha revelado um plano de eletrificação, marca do touro acredita que combustíveis sintéticos podem ser uma alternativa sustentável
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Recentemente, a Lamborghini revelou um plano de eletrificação para sua linha, e prometeu que terá um carro totalmente elétrico até 2030. No entanto, isso não quer dizer que a marca italiana desistiu completamente dos motores a combustão. E a esperança da empresa está nos combustíveis sintéticos, que prometem ser uma alternativa sustentável em relação à gasolina.
De acordo com o CEO da marca de Sant’Agata Bolognese, Stephan Winkelmann, existe a expectativa de a Lamborghini seguir com motores a combustão depois de 2030. No entanto, esta possibilidade está atrelada ao sucesso dos combustíveis sintéticos e a hibridização da linha da empresa.
Essa não é a primeira vez que Winkelmann dá uma declaração neste sentido. Em 2020, o executivo revelou o desejo de manter os motores a combustão em linha pelo maior tempo possível. Porém, a tendência é que os propulsores sejam ao menos híbridos, já que o Aventador deve sair de linha neste ano e dará espaço a um modelo com motor a combustão e elétrico em 2023.
Depois será a vez do Urus, em 2024, e do Huracán, em 2025, serem eletrificados. Já em 2028 será a vez do supercarro elétrico da marca, que deverá ter quatro lugares, sendo um 2+2.
Combustível sintético
Companheira da Lamborghini no grupo Volkswagen, a Porsche é uma das maiores entusiastas do combustível sintético. Tanto que a montadora anunciou uma parceria com a Siemens Energy para desenvolver a solução mais sustentável. A fábrica responsável pela produção será no Chile, de onde vão sair 130 mil litros do combustível sintético já neste ano.
Por mais que seja um combustível líquido e que possa até mesmo ser distribuído em postos tradicionais, o sintético passa por um processo para que sua queima reduza em 90% a quantidade de CO2 que é emitido. A Porsche vai utilizar o combustível em seus carros de corrida da Supercup deste ano, e existe a possibilidade do eFuel, como também é chamado, ser utilizado na Fórmula 1 em algum momento desta década.