Maior e mais requintado, Grand Siena chega por R$ 38.710

Novo sedã da Fiat ganhou versões mais equipadas e retomou série Tetrafuel
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Fiat Grand Siena | Imagem: Fiat

São 14 anos de história no Brasil, mais de 813 mil carros vendidos, uma história de erros e acertos. Esta é a trajetória do Fiat Siena, que mudou, cresceu e foi batizado com um novo nome: Grand Siena. Fabricado agora sob uma plataforma inédita, aquela história de “Palio sedã” ficou para trás.

Com relação ao antigo sedã, ele ganhou 134 mm de comprimento, 61 mm de largura, 53 mm de altura e um entre-eixos 137 mm maior. Além destas mudanças, o porta-malas também evoluiu e, dos bons 500 litros da versão passada, o Grand Siena ostenta 520 l de bagageiro.

Veja mais: conheça a trajetória do novo Fiat Siena

Outras alterações consideráveis efetuadas pela Fiat foram as mudanças nas versões. O Grand Siena tem apenas duas variações: Attractive e Essence. Ambas vêm recheadas de equipamentos, como freios ABS com EBD e airbag duplo frontal de série, além da direção hidráulica, travas e vidros elétricos, faróis de neblina, volante com regulagem de altura, entre outros itens que também vêm de fábrica.

A versão de entrada, com motor 1.4 Evo, sai por R$ 38.710. O modelo mais requintado (versão Essence) vem com o bom motor E.torQ 1.6 16V e custa R$ 43.470. Nele, além dos acessórios de fábrica, a Fiat oferece ar-condicionado, rodas de liga leve de 16 polegadas entre outros mimos, como frisos cromados no interior e exterior do carro. Há ainda o Grand Siena Essence Dualogic que, por R$ 45.990, recebe um câmbio automatizado e Cruize Control (controle de cruzeiro).

Para quem não quer errar na hora de encher o tanque (ou está sempre em dúvida), a versão com bloco 1.4 Tetrafuel (que admite álcool, gasolina, a mistura dos dois, gasolina E-0 e gás natural) tem valor inicial de R$ 48.210. Esta também vem completa de fábrica, com os mesmos itens da linha Essence e um painel diferenciado que agrega mostradores digitais dos diferentes combustíveis.

Mesmo com o Grand Siena em cena, a Fiat não abriu mão do modelo anterior. Assim, o Siena EL com motores 1.0 e 1.4 continuarão no menu das concessionárias como modelos de entrada por R$ 31.180 e R$ 33.300, pela ordem.

Mudanças plásticas

O visual deste novo Siena é fruto da união entre o centro de estilo da Fiat, na Itália com alguns palpites dos designers brasileiros da marca. A nova frente ganhou um novo porte, mais robusto e com "cara" de sedã médio a partir do novo capô. Os faróis de dupla parábola esticam em direção ao para-brisas, aumentando a sensação de carrão e separando a identidiade visual do Grand Siena com a do Palio.

As lanternas também passaram por grandes alterações e ganharam um desenho singular em seu interior. A disposição das luzes formam frisos elegantes e o molde que ataca a tampa do porta-malas e se estende até uma parte da lateral do sedã transmite um ar de esportividade.

Enquanto o lado de fora do Grand Siena se desprende do Palio a cada curva, o interior lembra bastante o hatch da Fiat. Os materiais utilizados nos acabamentos têm o mesmo desenho do compacto, assim como o design do volante, disposição de botões e modelagem das peças. O friso que corta o painel também é utilizado em ambos os modelos.

Novidades mecânicas

Por ser um novo projeto, a engenharia da Fiat perdeu algumas horas de sono para chegar a um veredito com relação as antigas falhas do Siena. A suspensão muito permissiva da versão anterior, por exemplo, foi alterada para a mesma utilizada no Fiat Punto, com mudanças especiais para o sedã.

Transformações  também foram feitas nos amortecedores traseiros, tudo para ajudar na absorção dos impactos e melhorar o conforto do carro. Já na parte dos motores, a Fiat preferiu não mexer nos times que estão ganhando.

O modelo equipado com motor 1.4 Evo produz 85 cavalos de potência com gasolina e torque de 12,4 kgfm a 3.500 rpm. Abastecido com etanol, a potência sobe para 88 e o torque muda pouco: 12,5 kgfm com a mesma rotação.

Os que preferirem o motor 1.6 16V E.torQ terão a disposição 115 cv e 16,2 kgfm de torque com gasolina e 117 cv e 16,8 kgfm, com etanol. A Fiat não divulgou as informações técnicas da versão 1.4 Tetrafuel.

Adeus ao segundo lugar

Em 2011, o Siena foi o 4º carro mais vendido da Fiat com 90.172 unidades vendidas. E, mesmo com os boatos de suas mudanças, o sedã continuou na mesma posição até fevereiro de 2012, quando a fabricante italiana emplacou 8.237 carros.

Na batalha geral, o representante da Fiat só conseguiu bater o líder do segmento dos sedãs compactos, Chevrolet Corsa Sedan, em fevereiro de 2011. Naquele mês foram 10.162 Siena contra 9.334 Corsa Sedan.

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