Marca de luxo da Hyundai, Genesis lança seu primeiro modelo

Novo sedã G90 deverá ser o carro-chefe da fabricante coreana
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Genesis G90 | Imagem: Divulgação

Se os modelos Genesis e Equus não foram capazes de incomodar os carros alemãs no mercado, a Hyundai agora vai apostar em uma nova marca de luxo para fazer frente a empresas como Audi, BMW e Mercedes-Benz. A marca Genesis foi anunciada recentemente e revelou nesta semana seu primeiro modelo, o G90, que inclusive deverá se posicionar como o carro-chefe da linha.

O novo Genesis G90, que será comercializado na Coreia do Sul como EQ900, usa uma versão esticada da plataforma do Hyundai Genesis. No visual, já que o modelo mira nos consumidores endinheirados, há linhas mais sofisticadas e modernas, fruto da linguagem “Athletic Elegance”, com destaque para os faróis espichados, a grade hexagonal e as lanternas verticais.

O interior oferece acabamento em couro, detalhes em madeira, bancos ajustáveis eletricamente, ar-condicionado com três zonas, sistema de entretenimento com tela de 12,3 polegadas, duas telas de 9,2 polegadas para sistema de entretenimento para os ocupantes traseiros, carregamento sem fio, isolamento de vidro duplo, entre outros.

Na motorização, o G90 vai contar com três opções. A principal delas traz o novo propulsor V6 biturbo de 3.3 litros do grupo Hyundai, capaz de entregar 370 cavalos de potência e 51,9 kgfm de torque. Associado a uma transmissão automática de 8 marchas, ele é capaz de levar o G90 aos 100 km/h em 6,2 segundos.

Na versão de entrada, haverá um V6 de 3.8 litros, com 310 cv e 40,4 kgfm, enquanto o modelo topo de linha será equipado com um V8 de 5.0 litros, com 425 cv e 52,9 kgfm, que leva o Genesis de 0 a 100 km/h em 5,7 s.

Em todos os casos, o carro oferece tração traseira de série, mas um sistema de tração integral H-Trac também estará disponível, assim como a suspensão adaptativa controlada eletronicamente, ambos como opcional.

O EQ900 será vendido na Coreia a partir do primeiro trimestre de 2016, enquanto o G90 é esperado nos Estados Unidos e em outros mercados para o segundo semestre.

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