McLaren P1 se despede da linha de produção
Superesportivo híbrido teve 375 unidades produzidas em dois anos
Lançado há pouco mais de dois anos, o McLaren P1 encerra sua carreira no mercado. A marca britânica encerrou nesta semana a produção do superesportivo, que teve 375 unidades fabricadas, sendo que todos os exemplares foram pré-vendidos logo no lançamento do modelo. Nas imagens, a empresa mostra o primeiro P1, na cor Prata Ice, e o último modelo produzido, na tonalidade laranja perolado.
O McLaren P1 de número 375 traz ainda diversos detalhes em fibra de carbono, como o divisor, difusor e detalhes laterais, além de rodas pintadas na cor prata. Por dentro, há detalhes em preto brilhante, bancos em fibra de carbono com revestimento em Alcantara nas cores preto e laranja.
Além dos 375 modelos de rua, a McLaren montou ainda 13 protótipos experimentais, 5 protótipos de validação e 3 unidades de pré-produção. Cada exemplar do P1 levou, em média, 17 dias para ser produzido, o que envolveu 105 trabalhadores. Os carros com acabamento e pintura mais elaborados levaram até 5 dias a mais para ficarem prontos.
O principal mercado para o McLaren P1 foi a América, com 34% do volume produzido, em seguida a Europa, com 26%, além de Oriente Médio e África, com 13%, e a região Ásia-Pacífico, com 27%.
O superesportivo é equipado com um motor V8 biturbo de 3.8 litros e outro elétrico, que juntos entregam 916 cavalos de potência e 91,7 kgfm de torque. Com isso, o McLaren P1 vai de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos, de 0 a 200 km/h em 6,8 s e de 0 a 300 km/h em 16,5 s. A velocidade máxima é limitada a 350 km/h.
O P1 GTR, versão para pistas com 1.000 cavalos, continua sendo produzido, mas a McLaren já adiantou que o modelo mais “nervoso” será descontinuado nas próximas semanas.