Mercedes lança novo GLC para ocupar o lugar do GLK

SUV médio da Mercedes-Benz usa a mesma base do Classe C e esbanja espaço interno
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Mercedes-Benz GLC | Imagem: Divulgação

Com sete anos de mercado, o Mercedes-Benz GLK acaba de se aposentar. Agora o representante da montadora alemã no segmento de SUVs médios é o GLC, tratado como a segunda geração do veículo atual, mas com um novo nome para entrar nos conformes da nova estratégia da marca de ligar os utilitários-esportivos com seus respectivos modelos de base, no caso o Classe C.

As similaridades do novo Mercedes-Benz GLC com o sedã são evidentes já do lado de fora. O novo modelo se assemelha bastante com seu “irmão” sobretudo na parte dianteira, devido aos faróis espichados com um filete de LED de fora a fora e a grade pronunciada com dois elementos horizontais. Já as linhas laterais lembram o crossover compacto GLA.

Outro destaque do SUV alemão é a traseira, que remete ao Classe S Coupe, por conta das lanternas afiladas que invadem a tampa do porta-malas. Para os “descontentados” com tanta semelhança com outros modelos da Mercedes, a linha do GLC vai dispor de pacotes esportivos AMG e aventureiros Off-Road para dar uma cara diferenciada.

Por dentro, o painel do Mercedes-Benz GLC segue o mesmo estilo dos demais carros da marca, com destaque para o console central largo que abriga três saídas de ar redondas e, no topo, a tela da central multimídia, que pode ser de 7 ou 8,4 polegadas. O acabamento do carro é refinado, com direito a tecido, couro natural ou napa, além de detalhes em madeira ou fibra de carbono.

O GLC é ainda 118 milímetros maior na distância entre-eixos que o GLK, oferecendo maior espaço para as pernas dos ocupantes da primeira e segunda fileiras de bancos. As portas trazem maior ângulo de abertura, facilitando o acesso a cabine do veículo. Já o porta-malas comporta 580 litros, ou 1.600 l com o rebatimento dos assentos.

Lançamento no final do ano

O Mercedes-Benz está disponível com um propulsor turbodiesel de 170 cv e 40,8 kgfm na configuração 220d 4MATIC e outro turbodiesel de 204 cv e 51 kgfm no 250d. Há ainda o modelo a gasolina 250 de 211 cv e 35,7 kgfm. A linha dispõe também do híbrido 350, com um bloco a gasolina de 211 cv e outro elétrico de 116 cv, que oferece autonomia de 34 kgfm no modo elétrico.

Segundo a marca, o GLC está até 19% mais eficiente. O modelo de entrada oferece consumo de 18,2 km/l e emissões de CO2 de 143 g/km, assim como o 250d. Já o 250 a gasolina tem médias de 14 km/l e 166 g/km. Em relação ao desempenho, o GLC 220d alcança os 100 km/h em 8,3 segundos e tem velocidade máxima de 210 km/h, enquanto o GLC 250d tem números de 7,6 s e 222 km/h. Já o GLC 250 vai de 0 a 100 km/h em 7,3 s e alcança máxima de 222 km/h. Por fim, o GLC 350 completa a prova em 5,9 s.

Os americanos terão ainda as versões GLC 300 e 300 4MATIC, ambas com um motor 2.0 litros de quatro cilindros, com 241 cv e 37 kgfm.

Em todos os casos, a transmissão é automática de nove velocidades, com tração integral. No entanto, o híbrido oferece um câmbio automático de sete marchas.

Além disso, o SUV está até 80 quilos mais leve, devido ao emprego de novos materiais, como alumínio e aços de alta e ultra-alta resistência.

Entre os equipamentos, o modelo oferece cinco modos de condução (Eco, Comfort, Sport e Sport+), teto solar panorâmico, suspensão Air Body Control, faróis Intelligente Light System com sistema adaptativo Highbeam Assist Plus, head-up display, múltiplos airbags (o que inclui de tórax e pélvis para os ocupantes da frente e de janela para todos), entre outros.

O GLC 2016 deve chegar ao Brasil no final deste ano. Os preços ainda não foram divulgados. 

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