A nova geração do Mini elétrico vai chegar ao Brasil até o fim do ano, conforme apuramos. Mas ainda não há confirmação sobre quais serão as versões oferecidas aqui. A nova versão mais em conta do modelo, a Cooper E Classic, seria uma boa opção para entrar na briga com o BYD Dolphin e outros. 

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O novo Mini Cooper E Classic vem com motor um pouco mais manso que o da versão Cooper SE. São 184 cv e 29,6 kgfm ante 218 cv e 33,6 kgfm. Com isso, a aceleração da nova versãomais em conta do Mini acelera de 0 a 100  km/h em 7,3 segundos, mas tem 305 km de autonomia declarada conforme o ciclo WLTP, portanto, sem a correção do Inmetro.

A Mini diz que a taxa de carregamento do novo Mini Cooper E Classic é um pouco mais lenta, chegando de 10% a 80% da carga total em 28 minutos em uma tomada de 75kw. Porém, o carro vem com um pacote interessante de equipamentos que inclui carregador de celular por indução, controle de velocidade de cruzeiro adaptativo e tela do sistema multimídia OLED de 9,4 polegadas. 

Mais simples, mas com o essencial

Imagem: Divulgação

Além disso, o Mini Cooper E Classic vem com bancos revestidos de couro sintético Vescin e rodas de aro oferecidas como opcional, assim como pintura métálica. O carro começará a ser vendido na Europa por preços que partem de 30 mil libras, o que equivale a cerca de R$ 187 mil numa conversão simples. 

O líder de vendas entre os modelos 100% elétricos é o BYD Dolphin, cuja versão Plus tem preço sugerido de R$ 179.800, com porte parecido com o do Mini Cooper E.  A concorrência do segmento vem aumentando e provocando uma verdadeira guerra de preços.

Vale lembrar que afora as versões 100% elétricas o Mini Cooper também continua sendo oferecido com motores a combustão com algumas mudanças e calibragens diferentes para poderem atender às cada vez mais exigentes normas de emissões em vigor no mercado europeu. 

Imagem: Divulgação

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Carlos Guimarães

Jornalista há mais de 20 anos, já acelerou várias novidades, mas não dispensa seu clássico no final de semana