Nissan reforça frota de táxis elétricos em São Paulo
Cidade tem mais oito modelos Leaf em operação e recebe mais pontos de recarga
São Paulo recebeu nesta semana mais oito táxis Leaf, o carro 100% elétrico da Nissan que compõe o “Projeto Piloto de Táxi Elétrico de São Paulo”. Os novos veículos se juntam a outros dois modelos que já circulam desde junho a partir de um ponto na Avenina Paulista com a Consolação. Já os carros da nova frota serão distribuídos em bases na Avenida Luís Carlos Berrini e no centro, em frente ao Teatro Municipal.
A Nissan também inaugurou mais cinco postos de recarga para carros elétricos em lojas espalhadas por São Paulo – a marca já matinha outros sete postos na cidade.
“Os sete primeiros postos carregam 100% da bateria de íon lítio do Leaf, com autonomia de 160 quilômetros, em oito horas. Os taxistas costumam fazer o procedimento durante a noite. Já os cinco novos, de carga rápida, carregam em até 30 minutos, serão usados principalmente durante o dia pelos motoristas”, explica Sidney Simonaggio, vice-presidente comercial e de operações da Eletropaulo.
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A Eletropaulo investiu R$ 1 milhão em infraestrutura para abastecimento dos táxis. “É um valor alto porque os postos de carga rápida precisam de cabos e transformadores adequados a uma corrente elétrica mais alta. Já os de carga lenta, mais baratos, podem ser instalados em qualquer residência facilmente, basta ter uma tomada de 220 volts.”, explica Simonaggio.
Economia verde
O Projeto Piloto de Táxi Elétrico de São Paulo teve início no dia 6 de junho e já tem resultados interessantes. Até novembro, as duas unidades do Nissan Leaf transportaram 2.400 passageiros e cada veículo percorreu cerca de 10.000 km, rodando em média 6 horas por dia, de segunda à sexta-feira.
Considerando que o custo do carregamento da bateria é de R$ 0,0537 por km rodado, conforme dados da Eletropaulo, cada veículo teve o gasto aproximado de R$ 537,00 para reabastecimento durante toda a primeira fase do projeto. Se comparado ao preço de outros combustíveis, como a gasolina, o custo de abastecimento subiria para R$ 2.291,66, mais de 320%. Em comparação ao etanol, o custo seria de R$ 2.125,00, quase 300% a mais que o custo da eletricidade.