Importado do México em 2007, a sexta geração (B16) do sedã Sentra chegou em três versões, todas com motor 2.0 16V de 142 cv. A mais simples 2.0 já trazia direção elétrica, airbag duplo, CD player com entrada para MP3, freios ABS com EBD e piloto automático. 

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O câmbio de seis marchas é manual, mas havia também o automático CVT, oferecido como opcional na intermediária S. Esta recebia a mais rodas de alumínio de aro 16, faróis de neblina e computador de bordo. A topo de linha SL incluía os airbags laterais e de cortina, bancos de couro, sistema de som com disqueteira para seis CDs da Premium Rockford Fosgate e teto solar.

Ainda em 2007, a Nissan lançou a série limitada Sentra 3 Américas – em homenagem à expedição feita pelo jornalista brasileiro Paulo Rollo e a fotógrafa Jeanne Look - com produção de apenas 240 unidades.

A diferença ficava por conta do sistema de som mais sofisticado com disqueteira de 6 discos Rockford Fosgate, amplificador (embaixo do banco do passageiro) e mais dois alto-falantes adicionais.

A versão flex só chegaria em 2009 com a potência ampliada para 143 cv, tanto a gasolina quanto ao etanol. Na lista de equipamentos de série, a mais simples ganhou rodas de aro 16 com calotas, na S passou a oferecer entrada para iPod no sistema de som e a SL ganhou a opção de controle de áudio no volante.

Até este ano, é possível encontrar excelentes opções abaixo de R$ 30 mil e com um custo-benefício excelente para quem busca um sedã bem equipado, confortável e espaçoso.

PONTOS CRÍTICOS PARA CHECAR COM ATENÇÃO

• Acabamento interno 

Por ser feito de um plástico bem sensível, não são difíceis de ser encontrados riscos nos acabamentos de portas, colunas e até mesmo por dentro do porta-luvas. A dica é aplicar um silicone ou algum produto específico para renovar o plástico.

• Bancos 

É frequente os donos reclamarem dos barulhos vindos dos bancos, decorrentes de folgas ou atritos entre peças de metal. No caso do traseiro, basta aplicar feltros ou borracha autoadesivos (vendidos em lojas especializadas) embaixo do assento. Já nos dianteiros, dependendo do caso, uma simples aplicação de desengripante pode resolver o problema.

• Amortecedores 

Na hora do test drive verifique trancos ou ruídos que podem ser dos coxins dos amortecedores dianteiros gastos. Curiosamente, mesmo quando o carro ainda era novo, muitos proprietários chegaram a se queixar do problema.

• Coluna de direção 

Há relatos de donos de Sentra que apresentaram folgas e ruídos na coluna de direção. Caso prefira substituir por uma nova, o preço é de salgados R$ 2.635, de acordo com o, através da autorizada Ville Japan, de São José do Rio Preto.

• Recall 

Cheque se a unidade (só os modelos feitos a partir de 2008) passou pelo recall do cilindro mestre dos freios que pode apresentar vazamento do fluido, informado ao condutor por meio de uma luz no painel. A consequência é a perda progressiva da capacidade de frenagem.

• Recall 1

Verifique se no Sentra foi trocado o conector do terminal da bateria dos modelos 2010. Na época, foi detectado que o revestimento impróprio do parafuso do terminal da bateria poderia causar uma queda de tensão e danificar o Módulo de Controle Eletrônico (ECM). Em outros casos, isso poderia causar pane no motor, impedindo que ele seja novamente ligado.

QUAL VERSÃO VALE MAIS A PENA

Todo consumidor de sedã médio busca bom nível de equipamentos, conforto para seus ocupantes e amplo porta-malas. Mas também precisa unir espaço, mecânica refinada, luxos e o principal: o preço

Assim, o Nissan Sentra poderá fazê-lo feliz. Por menos de R$ 30 mil, não é difícil você comprar um 2007 com airbags duplo, computador de bordo, freios ABS com distribuidor eletrônico de frenagem (EBD), CD player, câmbio automático de variação contínua (CVT) e até piloto automático. Quer mais vantagens? 

O Nissan Sentra anda tanto quanto o Honda Civic, com a vantagem de consumir menos combustível, lembrando que os dois são automáticos. Só para efeito de comparação, no consumo, o primeiro sedã com motor 2.0 faz 9,1 km/l na cidade e 12,1 na estrada, enquanto que o segundo modelo com propulsor 1.8 cumpre a mesma tarefa em 8,5 km/l e 12 km/l, nessa ordem.

No porta-malas, o Sentra com seus 442 litros também supera o Civic que tem 340 l e Toyota Corolla (437 l), mas perde para o Renault Mégane (520 l) e Chevrolet Vectra (526 l).

Na questão da melhor versão do Sentra a ser escolhida, a nossa dica é sempre dar preferência para as opções flex, importadas a partir de 2009 que teve a potência ampliada para 143 cv, seja abastecido com etanol ou com gasolina.

Para quem prefere uma tocada mais “esportiva”, as versões com câmbio manual se saem bem com o motor 2.0 flex. No consumo, ela faz 6,5 km/l na cidade e 8,4 km/l na estrada com etanol e na gasolina, os números são 9 km/l e 12 km/l, respectivamente, conforme o Inmetro.

Nissan Sentra

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