Foi-se o tempo em que ter um sedã médio era sonho de consumo do público. Desde pelo menos o Monza, o brasileiro de meia idade sobretudo passou a colocar esse tipo de veículo entre seus preferidos.

Vieram o Vectra, o Civic e o Corolla, para citar modelos que reinaram no segmento, entre tantos concorrentes que chegaram e saíram nas últimas décadas.

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Mas hoje a categoria não é sombra do seu passado, como já se sabe. Resta apenas o Toyota como modelo nacional, mas até mesmo ele anda perdendo espaço para o irmão SUV, o Corolla Cross.

Imagem: Divulgação

Nessa terra arrasada há quem comemore a boa aceitação no mercado, o novo Sentra. Importado do México desde março, o Nissan está na 8ª geração e é vendido apenas com motor 2.0 16V aspirado de injeção direta e transmissão CVT.

Nem isso tem reduzido o interesse pelo carro, que já acumulava mais de 1.200 unidades emplacadas até dias atrás.

Vice-líder

Parece pouco mas para a realidade atual é muito. Sem contar o Corolla, que já havia passado de 14 mil veículos vendidos, os demais participantes do segmento de sedãs médios estão distantes do Sentra.

* Números provisórios

Prestes a sair de linha, o argentino Cruze tinha apenas 405 unidades vendidas – a Chevrolet ainda não confirmou o fim da produção no país vizinho, mas isso parece favas contadas.

O também mexicano Jetta, da Volkswagen, vem logo atrás com somente 384 sedãs vendidos.

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Lanterninha, o Honda Civic tinha encontrado 315 interessados pela sua versão importada e cara – e pensar que ele chegou a liderar o mercado 15 anos atrás...

É claro que a vice-liderança do Sentra não é motivo para crer que os sedãs médios estão de volta.

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Com preço a partir de R$ 150 mil, o Nissan custa parecido com as versões de entrada do Corolla mesmo sendo importado – fruto da isenção de impostos dos carros mexicanos e o custo mais baixo de produção.

Ele é na prática uma opção para quem quer um veículo diferente do onipresente Toyota e isso já é bastante nesse segmento.