O chamado ‘ano modelo’ já chegou a 2016. A Fiat foi a primeira montadora a lançar uma linha de carro que tem no documento o ano que vem, isso em fevereiro. Trata-se do novo Bravo, maior automóvel que a marca produz no Brasil e que é concorrente do Golf, Focus e i30.

O novo ‘Bravo 2016’ traz mudanças pequenas, mas bem pensadas. Ganhou linhas mais fortes na frente e na traseira, interior melhorado, um ar-condicionado mais eficiente e uma nova central multimídia UConnect, com funções aprimoradas como câmera de ré, e GPS opcional fornecido pela marca Tom-Tom, a mais consagrada do setor.

As versões disponíveis são a Essence, de entrada, por R$ 61.990, Sporting, a partir de R$ 67.990, T-Jet, com motor turbo 1.4, por R$ 78.490, e a Blackmotion, espécie de série especial que virou versão e tem o melhor custo-benefício da linha, por R$ 68.990. Há ainda opção de câmbio automatizado Dualogic nas versões mais baratas.

Mercado encolhido

Embora seja o que de melhor a Fiat faz em território brasileiro, o Bravo vende pouco, em parte porque a concorrência no segmento é grande – há o Focus argentino, o Golf VII e o Cruze hatch, todos mais atuais que ele. Mas o maior problema nem é esse: o segmento de hatches médios, que já foi um dos mais importantes do país, perdeu relevância nos últimos anos.

Ocorre que a proposta de esportividade do hatch médio acabou sendo copiada por sedãs mais bem desenhados e menos ‘tiozões’ (como o Civic e o atual Corolla) e também pelos SUVs, que ainda têm a vantagem de serem mais imponentes no trânsito e espaçosos.

Some-se a isso o fato de a Fiat ter uma rede eficiente em vender carros mais baratos e chega-se um dado complicado: . É pouco para a maior fabricante de automóveis do país, ainda mais por ser um bom produto. Confira nossa avaliação com o Bravo 2016 nesta semana.