A próxima geração do Jeep Renegade já foi confirmada pela marca e ela estará no Brasil sendo feita sobre a plataforma CMP. Trata-se de uma base coringa no grupo Stellantis e já é utilizada em modelos como Citroën C3, Aircross, Basalt, além de Peugeot 208. Na Jeep também serve de base para o Avenger, outro modelo que tem o passaporte carimbado para o Brasil.

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Em paralelo a isso, na Índia já se fala em um um SUV exclusivo para mercados emergentes, que pode ter mais do Aircross além da plataforma. Partes da carroceria também seriam aproveitados, mais ou menos como mostram as projeções de Kleber Silva.

A prática não seria uma novidade. O Aircross já tem versões diferentes sendo vendidas com o mesmo nome do brasileiro e indiano na Europa e como Opel Frontera. A versão Jeep deve seguir essa mesma linha, mas com diretrizes próprias da marca.

A grade vai manter as sete fendas tradicionais, farois mais quadrados lembrando os do Avenger e para-choque com apelo mais off-road, mesmo que o carro não tenha capacidades para andar na lama. As laterais podem ser mantidas por questões de custos, mas com apliques plásticos para dar um ar mais aventureiro.

Na traseira, a aposta é que as lanternas sejam bem diferentes do Aircross, mais ao estilo Jeep, e que a placa suba para a tampa do porta-malas, como em outros SUVs da marca. No interior o esperado é que o novo Jeep seja mais requintado do que seus irmãos da Citroën, afinal, será também mais caro. Seis airbags, ar-condicionado digital e um acabamento melhor seriam mandatórios para a marca.

A motorização provavelmente segue o que a Stellantis já tem feito, que é padronizar o motor em toda a sua linha. No Brasil, podemos esperar o 1.0 turbo de 130 cv e 20,4 kgfm ou até mesmo sua versão micro-híbrida que chegará em breve para modelos da Fiat e da Peugeot. Uma versão elétrica também é possível.

O lançamento, segundo a imprensa indiana, é esperado para 2027. O nome Renegade é especulado para ser mantido para esses mercados emergentes, já que o SUV compacto dificilmente será aproveitado em mercados como o dos EUA e da Europa, onde a primeira geração nunca fez sucesso.

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Fernando Pedroso

Apaixonado por carros desde criança, se formou em jornalismo para trabalhar com automóveis. Realiza esse sonho desde 2006, e participando no AUTOO a partir de 2023