Com vendas em queda, novo Logan pode não chegar a todos os mercados da Europa
Originalmente desenvolvido pela Dacia, subsidiária de baixo custo da Renault, sed?amarga vendas em queda por l?/h5>
| Atualizado 28/08/2020 14:19
Por Thiago Moreno
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O Logan foi um dos primeiros projetos apresentados pela romena Dacia após a aquisição pela Aliança Renault-Nissan. Reutilizando projetos antigos da marca francesa, o sedã conquistou seu espaço no mercado há praticamente 20 anos por seu valor mais acessível e simplicidade de manutenção. Tais atributos, no entanto, não estariam mais atraindo os consumidores europeus como antigamente.
De acordo com o site espanhol , “há grandes chances de que o Dacia Logan deixe de ser comercializado nos principais mercados europeus na próxima geração”. A decisão teria sido tomada pelos números. Em 2019, o sedã emplacou 61.304 unidades no continente europeu, enquanto o hatch Sandero chegou a 223.186 emplacamentos.
Com disso, a Dacia teria decidido não ser viável investir nas adaptações necessárias para vender a nova geração na Europa por conta dos gastos com segurança e enquadramento em novas normas anti-poluição mais rígidas. Enquanto isso, o modelo atual já não aparece mais nos sites da Dacia na França, Reino Unido e Alemanha, ainda constando apenas no catálogo da empresa em países como Portugal e Espanha.
No entanto, a descontinuação do Dacia Logan não significa que o sedã simplesmente deixará de existir. A marca, inclusive, já testa a nova geração do modelo nos arredores de sua sede na Romênia, conforme flagras registrados no último mês de junho. O Logan deve continuar a ser comercializado em sua nova geração em países do leste europeu e também na América Latina, garantindo sua presença não só no Brasil, como também Argentina e Colômbia, onde é oferecido como um produto Renault.
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Thiago ?jornalista do setor automobilístico desde 2008 e possui pós-graduação em Gestão Automotiva