A Peugeot deixa de vender a versão elétrica do 208 no Brasil, de acordo com o responsável pelo marketing de produto da marca francesa na América do Sul, Rafael Filon, que conversou com a reportagem de AUTOO.  Ainda segundo ele, o estoque de unidades do 208 e- GT também está esgotado. Portanto, é o fim do modelo no Brasil. 

VEJA TAMBÉM:

• Novo Peugeot 208 já tem preços divulgados na Argentina; veja a tabela
• Além do Peugeot 208, veja outros 5 carros que prometem uma volta por cima

O Peugeot 208 e-GT foi lançado no Brasil em 2020, com a nova plataforma CMP, visual arrojado e equipado com motor elétrico de  136 cv e 25,6 kgfm de torque, números para acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 8,3 segundos. 

Importado da França, o 208 e-GT trouxe aprimoramentos em relação às demais versões do hatch compacto, com motores a combustão, como o freio de mão com acionamento elétrico e a manopla de câmbio mais sofisticada.

Interior arrojado

Ao mesclar formas e materiais muito bem selecionados, o novo 208 certamente destacou-se pelo esmero na concepção da cabine. Mas o espaço interno é bem apertado e o porta-malas leva apenas 265 litros. Além disso, a autonomia não é das melhores, com apenas 362 km, conforme o Inmetro. E o preço (R$ 237.99), pouco competitivo diante dos fortes rivais, principalmente chineses.

O Peugeot 208 e-GT não está mais no site da marca francesa no Brasil. E o carro não aparece na lista dos 10 carros elétricos da categoria de hatches mais vendidos atualmente. O hatch compacto elétrico chegou ao Uruguai no início de junto, já todo renovado e com ais autonomia, com preço sugerido de  US$ 54 mil, o que equivale a cerca de R$ 285 mil numa conversão simples, sem impostos e taxas. 

Mas o fim do 208 elétrico não significa que a Peugeot vai desistir de vender elétricos no Brasil. A marca vai trazer o novo E-2008 importado, mas ainda sem data definida. Os estoques do SUV elétrico da linha anterior também já estão esgotados nas lojas, ainda conforme apurou a reportagem de AUTOO. 

Siga o AUTOO nas redes: | | | |

Carlos Guimarães

Jornalista há mais de 20 anos, já acelerou várias novidades, mas não dispensa seu clássico no final de semana