Por R$ 40 mil: Chevrolet Spin usada ?opção tamanho família também na economia
Modelo traz vantagens para quem busca espaço interno de minivan custando menos que carro popular usado
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A Chevrolet Spin foi lançada em 2012 para substituir numa tacada só a dupla Meriva e Zafira. Entre as opções, havia a LT, com capacidade para cinco passageiros e a topo de linha LTZ disponível para acomodar até sete passageiros, tal como em todas as versões da Zafira.
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A motorização era a mesma para ambas e que vinha do Fiat Stilo; no caso a 1.8 8V de 108 cv quando abastecida com etanol e 106 cv na gasolina. Associada a esta usina de força, há duas opções de transmissão, manual de cinco marchas ou automática de seis velocidades.
Apesar do visual controverso, a minivan da Chevrolet até hoje traz boas vantagens. Uma delas é o porta-malas que com sete ocupantes, a capacidade de carga é de 162 litros. Com cinco, salta para 710 litros, podendo chegar até 1.668 litros, com os bancos da fileira central rebatidos.
Outro benefício está no bom nível de equipamentos, pois desde a opção de entrada LT, já traz ar-condicionado, direção hidráulica, ABS, EBD, dois airbags, vidros e travas elétricas, ajuste de altura do banco do motorista e do volante, mas rodas de alumínio de 15 polegadas, rádio CD Player, MP3 e Bluetooth, transmissão automática de seis marchas e controle automático de velocidade - vulgo piloto automático - eram opcionais. Já a LTZ, além da terceira fileira de bancos integrada, traz: rack de teto, computador de bordo, sensor de estacionamento e controles no volante. De opcional, podia ser pedido com transmissão automática de seis marchas e com controle automático de velocidade.
Em meados de 2018 veio a versão aventureira Activ com para-choques, molduras e saias laterais, rodas de 16 polegadas, rack de teto e estepe na tampa traseira, exclusivos dessa opção. O interior também foi personalizado com revestimento especial e desenho que remete ao montanhismo. Entre os equipamentos, destaque para o sistema multimídia Chevrolet MyLink com tela touch screen de sete polegadas e Bluetooth, que permite parear músicas, fotos, vídeos, além de acessar aplicativos, por meio do smartphone.
A partir de 2018, essa opção passou a contar com 7 passageiros, mas antes disso, toda a linha 2017 teve a potência ampliada do motor 1.8 para 111/106 cv, mudanças que vieram junto com uma leve reestilização em toda a gama. Além disso, ganhou direção elétrica, sistema OnStar que oferece serviços de Emergência, Segurança, Navegação, Concierge e Conectividade e grade ativa do radiador que abre e fecha automaticamente de acordo com as condições de velocidade do veículo e necessidade de refrigeração do motor.
Para os anos seguintes, poucas mudanças tais como a troca da LTZ para Premier na linha 2020, extinção da grade ativa, e inclusão do controle eletrônico de estabilidade (2021), câmbio automático para a LS (2022) e o retorno da LTZ (2023).
PONTOS QUE MERECEM ATENÇÃO
- Frente baixa
A Spin tem a frente bem baixa e, por conta disso, vale olhar por baixo do carro e ver se o para-choque não apresenta trincas. Um novo original chegamos a ver no site do Mercado Livre por R$600. Essa característica do carro ainda pode ser mais agravada se o antigo dono não foi cuidadoso a ponto de afetar o cárter. Se o carro não tiver o acessório, vale a pena instalar. Só a peça original confeccionada em aço tem o custo médio de R$510 e nem sempre apresenta a mesma proteção a de um paralelo que sai, em média, a R$165.
- Câmbio automático defeituoso
No site Reclame Aqui, encontramos inúmeras reclamações quanto ao câmbio automático da Spin que costuma dar problemas. Em 2022, um cliente, inclusive, relatou que a concessionária alegou defeito no conjunto do módulo do câmbio de sua Spin 2019, sendo o seu reparo orçado em R$10.618,29. Vale destacar que a garantia de três anos já havia sido expirada.
- Barulho na suspensão dianteira
Assim como acontece com a linha Cobalt, não são poucas as reclamações envolvendo o conjunto da suspensão dianteira, sendo que a maior queixa são os barulhos, como se tivesse algo batendo. O problema pode estar nas folgas das bieletas da barra estabilizadora. Um dos casos relatados no site Reclame Aqui ocorreu em 2013 com um cliente do Rio de Janeiro. A sua Spin LTZ 2012 começou a bater a suspensão com apenas 14 mil km e ter completado um ano de uso.
- Barulho da direção hidráulica
Conforme relatos de donos e associados ao Spin Clube do Brasil, há inúmeros casos envolvendo problemas de barulhos vindos da caixa da direção hidráulica sempre que vira o volante para a direita ou esquerda. Depois de inúmeras tentativas de resolver o problema, um dos casos só foi solucionado com a troca da bomba e da direção hidráulica. Fizemos uma cotação dessas duas peças e a primeira tem um custo de R$561,05 e a segunda não sai por menos de R$3.384,47, ambas cotadas na autorizada Accioly GM.
- Recalls
Como todo carro usado, é preciso ficar atento se a unidade em vista já passou pelo recall. Com o número do chassi da Spin, verifique se já foi efetuado os serviços de: troca do pedal do freio, filtro de combustível, parafusos de fixação do conjunto motor-transmissão, tanque de combustível, mangueira do tanque, além de instalação de borracha de vedação da grade próxima ao para-brisa (popularmente conhecida como grade “churrasqueira”) e adição de isolante nos terminais de relê. Na dúvida, ligue para o 0800-702-4200, entre em contato através do WhatsApp (11) 99882-8157, ou ainda pelo .
MELHORES E PIORES UNIDADES PARA COMPRAR
Apesar de parecer meio óbvio, a versatilidade da Spin com capacidade para cinco ou sete passageiros vai depender do tamanho da sua família. Caso opte pela versão com sete passageiros, lembre-se que o porta-malas fica restrito a apenas 162 litros, por conta dos dois lugares extras. Já a opção para cinco passageiros conta com porta-malas de 710 litros. Com o rebatimento dos bancos de passageiros, a capacidade para bagagem sobe a 1.668 litros.
Ambas as configurações podem ser oferecidas com a caixa de transmissão manual de cinco marchas ou automática de seis velocidades. A automática costuma não ser muito bem-vinda pelos inúmeros problemas, além de consumir ainda mais combustível e demandar mais manutenção. Nos principais sites de classificados, o valor médio encontrado foi de R$50 mil. Nesse caso, a dica é optar pela manual, porém a partir do modelo 2014 o qual passou por melhorias que resultaram em menos esforço durante as trocas de marcha. Essas unidades costumam ter o preço médio de R$45 mil.
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Especialista em análises do mercado de veículos usados, Fernando Garcia tem passagens por revistas automobilísticas e no AUTOO traz vários artigos especiais com curiosidades, serviços e dicas.