Preço de Polo: conheça o VW Jetta 2007 "0 km" ?venda em loja de antigos de SC
Sed?com apenas 959 km rodados ainda tem o famoso cheirinho de carro novo
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Conhecido nas redes sociais por oferecer as mais incríveis raridades, Misael Domingos, mais conhecido como Misa, é um daqueles profissionais multifacetados. Além de Comandante da Gol, Misa não esconde outra de suas paixões, os carros. Atuando há 15 anos, ele fica responsável por garimpar as raridades espalhadas pelo Brasil como este Volkswagen Jetta 2.5 de 2006/2007 com incríveis 959 km, portanto, podemos dizer novo, para não citar 0 km.
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O carro ficou parado em uma garagem de prédio por várias décadas totalmente coberto de poeira e pertenceu a um colecionador apaixonado por veículos. “Amantes de automóveis, ele adorava ver os carros e sentir o cheiro de 0 km. Por isso, só comprava e guardava, mas sempre fazia questão de ligá-los”, explica o comerciante, da loja Padrão Misa.
Misa também nos contou que a aquisição do Jetta ocorreu através de um amigo em comum que o levou até o colecionador e morador de São Paulo. “Através de um amigo, chegamos até ele e compramos. Um detalhe curioso é a placa que o colecionador fez questão de ter no Jetta, EVW 2500”, acrescenta Misa.
Totalmente imaculado, o sedã mantém os quatro pneus originais de fábrica Bridgestone Turanza ER30 (205/55 R16 91 W) e todas as etiquetas de fábrica. Nem mesmo o reservatório do líquido de arrefecimento amarelou, algo que acontece facilmente devido às constantes variações de temperatura a qual o veículo é submetido.
Internamente, chama a atenção os raros bancos em veludo incrivelmente lindos. Acabamentos de plásticos das soleiras e portas também estão totalmente preservados e sem riscos ou manchas. Enfim, é um carro que foi muito bem preservado e que hoje está à venda por R$ 120 mil.
Com esse montante, nos dias de hoje, você consegue comprar um VW Polo 1.0 TSI Highline (116/109 cv) com carregador por indução, sensor de chuva e crepuscular, assistente para partida em subidas e toda a tecnologia atualizada. Porém, sentir o ronco do 2.5, de cinco cilindros do “velho Jetta novo 2006” é uma “viagem ao tempo” cujo “valor da passagem” só você poderá dizer se vale a pena pagar.
Um breve histórico da 5ª geração do Jetta no Brasil
Até 2006, a Volkswagen tinha o Santana e o Passat como representantes do segmento de sedãs grandes, porém a fabricante viu a necessidade de mais um, o Jetta, que por aqui chegou. No Brasil, ele tinha a árdua tarefa de disputar o concorrido mercado com os sedãs mais vendidos como o Honda Civic e o Toyota Corolla.
Importado do México, o modelo foi vendido em versão única e equipado com motor aspirado 2.5 de cinco cilindros e 20 válvulas de 150 cv a 5.000 rpm e torque de 23,3 kgfm a 3.750 rpm. Em parceria com o câmbio automático Tiptronic de seis marchas, ele fazia o 0 a 100 km/h, em 9,6 segundos. A velocidade final declarada - limitada eletronicamente - é de 205 km/h, números respeitáveis para seus quase 1.500 kg de peso bruto.
Apesar disso, no final de 2007, o Jetta ganhou mais potência e torque, por conta dos ajustes do coletor de admissão e da reprogramação da ECU (central eletrônica de gerenciamento do motor). Com essas melhorias, ganhou 20 cv a mais (170 cv) e torque passou de 23,27 kgfm para 24,5 kgfm a 4.250 rpm.
O desempenho também foi melhorado: 0 a 100 km/h em 8,9 segundos. Porém a velocidade final foi mantida (205 km/h). Essa geração foi até 2010 com nenhuma mudança significativa em seus quatro anos de mercado, exceto, é claro, pelo motor de maior desempenho, descrito anteriormente.
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Especialista em análises do mercado de veículos usados, Fernando Garcia tem passagens por revistas automobilísticas e no AUTOO traz vários artigos especiais com curiosidades, serviços e dicas.