Q5 chega com missão de resgatar Audi

Crossover ?o primeiro lançamento sob o comando de Paulo Kakinoff, novo presidente da empresa no Brasil
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Audi Q5 | Imagem: Audi

Já são 15 anos sem Ayrton Senna, considerado por muitos o maior piloto de todos os tempos. A morte do piloto, no dia 1º de maio de 1994, deixou muita gente órfã e sem uma referência de dedicação e talento. Pois o sobrenome Senna dá saudades não só em nós brasileiros, mas até nos alemães da Audi.

Desde que a marca deixou de ser gerida pela família do piloto no Brasil, as vendas não são mais as mesmas. No entanto, depois de vários erros, a marca tem tudo para voltar aos eixos. Após anunciar a indicação do executivo Paulo Kakinoff como novo presidente, um novo ar de esperança soprou nos escritórios da empresa em São Paulo. Kakinoff não é tão conhecido do público, mas tem uma imagem forte no meio automotivo. Jovem e talentoso, ele foi um dos responsáveis pela repaginação da Volkswagen no país.

Agora o paulistano enfrenta seu maior desafio, após deixar um cargo confortável e importante na sede da VW na Alemanha. O primeiro passo visível dessa nova fase ocorre neste de mês de maio, mais exatamente no dia 27 quando será lançado o crossover Q5.

De porte médio, o Q5 é um irmão menor do bem-sucedido Q7 e tem a missão de trazer novos clientes para a marca, hoje proprietários de modelos da concorrência, como o GLK, da Mercedes, ou o X3, da BMW. Mas foi o Q7 quem se inspirou no Q5 em sua última reestilização. Faróis e lanternas com leds e pequenos detalhes estéticos foram baseados no utilitário menor.

O Q5 foi construído sobre a mesma plataforma que deu origem ao novo A4 e o cupê A5. Em outras palavras, ele faz parte da família mais importante da Audi, cujo volume de vendas é superior aos demais carros da marca.

No Brasil, portanto, ele virá com os mesmos motores dos seus irmãos: o 2.0 TFSI e o 3.2 V6 e câmbios automáticos com tiptronic e borboletas atrás do volante. O visual limpo combina com o interior austero. O Q5 traz os equipamentos de praxe do segmento, como tração integral permanente, sistema multimídia MMI, freio de estacionamento eletrônico e controles de tração estabilidade e frenagem.

O desafio de Kakinoff não é apenas bater seus rivais, o que não será difícil já que o volume de vendas é pequeno no segmento. O mais importante é recolocar a Audi como sinônimo de automóveis premium no Brasil, como nos tempos de Senna.

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