Quais carros podem ficar mais baratos com a redução dos impostos no Brasil?
Oito marcas têm modelos que custam abaixo de R$ 100 mil, provável teto para receber incentivos do governo. Confira os mais em conta
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O mercado automobilístico aguarda a próxima quinta-feira (25) com ansiedade e uma dose de ceticismo. Afinal, como será o pacote de incentivo que o governo federal promete lançar para atrair mais vendas de veículos no Brasil?
Até aqui o que se comenta é que haverá uma desoneração fiscal, com redução ou eliminação do IPI e uma provável liberação de parte do FGTS para garantir o financiamento dos carros.
Também se fala em um teto de R$ 100 mil nos modelos atualmente à venda, cujos mais acessíveis podem passar a ter preços na faixa de R$ 55 mil a R$ 60 mil.
Atualmente os modelos mais baratos do país são Fiat Mobi e o Renault Kwid, com preço de tabela de R$ 68.000. Mas o que mais temos nas principais marcas? Confira um panorama a seguir:
Renault Kwid – a partir de R$ 68.990
O pequeno Kwid é um dos carros mais baratos do mercado e não se resume a versão Zen, de entrada. Até o modelo Outsider sai por um preço camarada para os padrões atuais – R$ 74.990.
A Renault tem ainda o Stepway (Sandero) a partir de R$ 79.990 e o sedã Logan, com preço de R$ 89.560.
Fiat Mobi – a partir de R$ 68.990
O também subcompacto Mobi é outro que se beneficiará diretamente da redução de impostos, mas não o único.
A Fiat tem vários veículos abaixo de R$ 100 mil, entre eles o Argo (R$ 79.790) e o Cronos (R$ 84.790). Até o crossover Pulse pode entrar na brincadeira bastando apenas um pequeno “desconto” na versão Drive 1.3 manual (R$ 100.990).
Vai depender, é claro, das regras. Se o governo limitar o pacote apenas a veículos com motor 1.0 litro, o Pulse estará fora.
Peugeot 208 – a partir de R$ 69.990
O 208 é vendido normalmente de forma direta e a Peugeot informa em seu site que o preço acima é promocional, mas não será difícil que o hatch argentino se enquadre nas regras nas versões de entrada.
Citroën C3 – a partir de R$ 72.990
O novo C3 tem quase todo seu portfólio abaixo de R$ 100 mil. Apenas a versão C3 First Edition com motor 1.6 e dois tons de cores ultrapassar o teto.
Volkswagen Polo Track – a partir de R$ 81.370
Sucessor do Gol, o Polo Track não é uma pechincha, por assim dizer. E ele é, junto do Polo 1.0 MPI (R$ 86.390), o que existe abaixo de R$ 100 mil na Volkswagen. O sedã Virtus passa bastante do limite.
Hyundai HB20 – a partir de R$ 82.290
Líder em vendas entre os automóveis em 2022, o HB20 começa em R$ 82.290 na versão Sense com motor 1.0 de 80 cv. A Hyundai ainda se enquadra com as versões Comfort e Limited aspiradas e até o HB20 turbo Comfort (R$ 98.990).
Com o sedã HB20S, a situação é mais apertada. A versão Comfort 1.0 aspirado sai por R$ 91.890 enquanto a Limited custa R$ 97.090 e para por aí. O restante da linha entra na casa dos seis dígitos.
Chevrolet Onix – a partir de R$ 84.390
Com as dificuldades de produção, a Chevrolet retirou o Onix da ferramenta “monte o seu carro” e com isso há pouca informação oficial em seu site. Nele aparecem apenas duas versões da linha 2024, ambas bem acima de R$ 100 mil.
Mas há ofertas a partir de R$ 84,4 mil, o que faz do modelo elegível para os benefícios. O Onix Plus também se encaixa no limite já que a marca informa que ele custa a partir R$ 96.390.
Toyota Yaris hatch – a partir de R$ 97.990
A Toyota consegue um feito, incluir um modelo com motor 1.5 e transmissão CVT entre os modelos abaixo de R$ 100 mil. O Yaris hatch XL custa R$ 98 mil e oferece 110 cv de potência além de um pacote interessante.
Ele é, no entanto, o único carro capaz de se enquadrar na cogitada regra. A versão XS, por exemplo, beira R$ 110 mil.
Nissan Versa 1.6 Sense
Além das oito marcas que atuam no mercado de entrada, a Nissan poderia em tese entrar para o clube caso o governo não restrinja carros com motor acima de 1.0 litro. O sedã Versa, importado, custa um pouco mais que R$ 100 mil – para ser exato, o valor sugerido é de R$ 101.190 na versão Sense, com motor 1.6 de 113 cv.
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Como se vê, as opções existem, mas resta entender a extensão dos benefícios e sobretudo como viabilizar crédito para que a aquisição seja possível para um público mais amplo. Agora é esperar pelo dia 25.
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