O Fiat Palio é um daqueles carros que quem já teve dificilmente esquece. Confortável, econômico, de fácil manutenção e peças baratas - assim como acontece com outros modelos que saíram de linha, como o Chevrolet Celta -, o hatch da ainda é muito cotado. É só anunciar que ele se vende sozinho!

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Por outro lado, problemas de acabamento e ruídos internos são alguns dos pontos negativos mais reclamados. No entanto, a 2ª geração, lançada no final de 2011 como linha 2012, evoluiu bastante nesses tópicos.

O espaço interno e o nível de equipamentos também melhoraram, Mesmo no modelo mais simples Attractive, a direção hidráulica passou a ser de série, assim como desembaçador temporizado e limpador / lavador traseiro, computador de bordo, banco traseiro rebatível, alerta de limite de velocidade e manutenção programada, entre outros itens.

Opcionalmente, ar-condicionado, retrovisores elétricos, dois airbags, rodas de liga leve de 14 polegadas e abertura elétrica do porta-malas eram alguns dos opcionais. Os motores (sempre flex) iam desde o 1.0 8V (75/73 cv e 9,9/9,5 kgfm) até o 1.4 8V (88/85 cv e 12,5/12.4 kgfm), sempre com câmbio manual de cinco marchas.  

A partir da intermediária Essence que já vem com ar-condicionado, banco do motorista com regulagem de altura e rodas aro 15”, os opcionais ficavam por conta dos airbags frontais e laterais e freios ABS. A versão com câmbio automatizado Dualogic ainda conta com controlador eletrônico de velocidade de cruzeiro (vulgo piloto automático).

Nelas, o propulsor era o 1.6 16V E.torQ (117/115 cv e 16,8/16,2 kgfm). Por fim, ainda havia a topo de linha Sporting com saias laterais e aerofólio traseiro, rodas aro 16”, faróis biparábola e bancos e acabamentos internos diferenciados. Nela, o motor é o mesmo 1.6 16V, com ou sem o câmbio Dualogic, da Essence. Basicamente, estas são as principais versões que compunham essa geração do Palio, além das séries especiais Best Seller baseada na Attractive e Blue Edition que teve como base a Sporting, ambas lançadas em 2015

PONTOS QUE MERECEM ATENÇÃO

Imagem: Divulgação

• Tampa traseira

Outro problema comum, apesar de menos frequente nas gerações mais novas, está na tampa do porta-malas que por ser muito rente ao para-choque, amassa com facilidade nas pequenas colisões. 

• Volante

Ainda que na última geração do Palio o acabamento tenha melhorado bastante, o volante ainda é o calcanhar de Aquiles da família Fiat. O motivo é o descascamento, mesmo em unidades mais bem cuidadas e pouco usadas. A dica é ou mandar restaurar em lojas especializadas ou forrar com uma capa costurada, como muitos acabam fazendo. A manopla de câmbio também costuma descascar.

• Amortecedores dianteiros

No caso do conjunto dos amortecedores dianteiros, verifique com cuidado, principalmente ao passar por ruas de paralelepípedo possíveis estalos ou ruídos que pode ser um sinal de buchas e pivôs comprometidos. Na dúvida, leve até um mecânico de confiança para dar uma avaliada.

• Câmbio

Quanto ao câmbio, teste todas as marchas e verifique se todas engatam com facilidade e, durante o test drive, avalie se o sistema não apresenta trancos ou trepidações. No caso do câmbio automatizado Dualogic, no final de 2014 a Fiat anunciou um recall para verificação e substituição, caso necessário, do atuador de embreagem das unidades fabricadas em 2014. O problema é que o sistema poderia causar problemas de engate das marchas e dificuldade nas arrancadas.

• Recalls

Verifique se o modelo que está comprando está envolvido nos recalls: substituições dos fechos dos cintos de segurança; do atuador da embreagem; da caixa de marchas (1.0); da bobina de ignição; dos airbags; do alternador e do sensor de seleção de marchas.

MELHORES E PIORES UNIDADES PARA COMPRAR

Imagem: Divulgação

A primeira regra e que, talvez muitos já até sabem, mas que não custa relembrar é o malvisto câmbio Dualogic que na última atualização de carroceria do Palio “evoluiu” para o Dualogic Plus. A transmissão automatizada costuma ter problemas de engates das marchas e isso quando consegue engatar. Mesmo quando era novo, donos chegaram a reclamar das constantes atualizações de software que tinham de fazer para eliminar tais falhas.

Quanto às melhores unidades para se comprar todas vão bem no mercado, mesmo as com motor 1.0. No consumo, ela faz 7,3 km/l na cidade e 9,4 km/l na estrada com etanol e 10,8 km/l na cidade e 13,6 km/l na estrada com gasolina. No zero a 100 km/h são 15 segundos e a velocidade máxima é de 157 km/h, segundo a Fiat. Porém se você costuma usar o carro carregado ou com mais pessoas com frequência não há outro jeito. Vá de 1.4, ou se possível, pule logo para a bem-sucedida 1.6 16V E.torQ.

Ela é muito bem comentada quanto ao excelente torque em baixas rotações, mesmo sendo equipada com 16 válvulas, que comumente demora para ganhar resposta. Seu consumo, segundo o Inmetro é de 6,8 km/l na cidade e 9,2 km/l na estrada com etanol e 10,4 km/l na cidade e 13,2 km/l na estrada com gasolina. No desempenho, no 0-100 km/h é feito em 9,8 segundos com velocidade final de 192 km/h. A 1.4, por sua vez, tem o consumo ligeiramente melhor. São 7,4 km/l na cidade e 9,3 km/l na estrada com etanol e 10,8 km/l na cidade e 13,5 km/l na estrada com gasolina. Na prova da imobilidade aos 100 km/h, 12,2 segundos e velocidade final, 173 km/h.

Outra dica é dar preferência para as unidades equipadas com ar-condicionado, opcional para as versões de entrada Attractive 1.0 e Attractive 1.4. Nelas, a direção hidráulica, que é outro item bastante requisitado, já vinha de série. 

Os preços variam de R$ 27 mil, ou 15% abaixo da tabela Fipe para a Attractive 1.0 e chega até 40 mil (- 6% do preço da tabela de referência) para a esportiva 1.6 MPI Sporting.

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Fiat Palio 2016