Suzuki S-Cross ganha primeiro facelift
Crossover de vendas discretas no Brasil mudou na Europa, o que deve refletir na versão importada para o país
Bom carro, como o AUTOO comprovou no lançamento em 2015, o S-Cross, no entanto, tem vendas modestas no Brasil. Substituto do pequeno SX4 (esse um produto desenhado pela Fiat), o crossover tem boa lista de equipamentos, espaço interno generoso e preço convidativo, mas não vingou até agora, em parte porque a Suzuki precisa obedecer a uma cota de importação.
Quem sabe, com o primeiro facelift, essa história possa mudar. Depois de vazar no começo do mês, a Suzuki revelou o novo S-Cross na Europa, onde é produzido na Hungria. As mudanças, no entanto, não chegam a empolgar. A grade, antes horizontal, agora tem frisos verticais cromados, assim como a moldura que a envolve.
Como é regra nos novos carros, agora o S-Cross também conta a DRL, ou melhor, luzes diurnas de LEDs. A versão europeia também ganhou mais plásticos para evidenciar o aspecto off-road.
Por dentro, o que mais chama a atenção é a nova central multimídia de 7 polegadas que é compatível com o CarPlay e o Android Auto. Curioso que a atual também “fala” com smartphones, mas por uma interface genérica que permite inclusive usar o Waze.
Na parte mecânica, o S-Cross europeu agora conta com dois motores turbo com injeção direta batizados de Boosterjet. O primeiro é 1.0 litro de 3 cilndros e oferece 114 cv enquanto o outro, que poderia ser uma boa opção no Brasil, é um 1.4 litro de 4 cilindros com 142 cv de potência e 22,4 kgfm de torque.
Ou seja, se a Suzuki o trouxer com esse motor será um belo ganho de desempenho já que o ponto fraco do modelo é justamente o atual motor 1.6 de apenas 120 cv e 15 kg de torque. Aí só faltará mais “músculos” à marca para tirar proveito do produto legal que tem nas mãos.
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