Toyota Corolla usado por R$ 26 mil: sedã faz a alegria dos donos
Segunda geração do modelo foi a responsável por tirar a paz do Honda Civic
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A nona geração do Toyota Corolla - segunda geração no Brasil - conhecida como Brad Pitt apareceu em 2002. A XLi tinha direção, trio elétrico, ar-condicionado, CD-player e rodas de ferro aro 14 com calotas. O motor destinado a ela é o 1.6 16V de 110 cv com variador de fase VVT-i associado ao câmbio manual de cinco marchas, de série.
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Já a XEi recebia a mais airbags para motorista e passageiro, rodas de alumínio de aro 15 e motor 1.8 16V VVT-i com 136 cv, também com transmissão mecânica de cinco velocidades e que estende para a topo de linha SE-G
Esta acrescenta: ar-condicionado automático, disqueteira de painel para seis discos, piloto automático, bancos em couro e freios ABS com distribuidor eletrônico de frenagem EBD e câmbio automático de quatro marchas (opcional para a XLi e XEi).
Em 2007, o sedã ganhou motor 1.8 VVT-i flex (incluindo a XLi que aposentou o motor 1.6) com potências de 136 cv quando abastecido com etanol e 132 cv com gasolina.
Esta geração do Corolla foi a responsável por aumentar a participação da Toyota no mercado de sedãs médios, em parte pelo desenho menos sisudo e melhor aproveitamento de espaço interno.
Ele conta 4,53 m de comprimento, ou 14 cm a mais que a geração anterior. Na altura, cresceu 8 cm (1,48 m contra 1,39 do antigo modelo) e no entre-eixos de 2,6 m, ante os 2,4 m da geração anterior e isso favoreceu principalmente aos passageiros de trás. O porta-malas, por sua vez, ganhava bons 437 litros, ou 31 litros a mais em relação ao Corolla anterior.
Falando no âmbito geral, no mercado de sedãs médios, ele conseguiu superar, em 2005, até mesmo o Honda Civic. Foram 36.093 vendas contra 20.663 unidades comercializadas do seu rival direto, de acordo com dados da Fenabrave.
PONTOS QUE MERECEM ATENÇÃO
Faróis
Os faróis costumam embaçar, o que indica má vedação entre a lente e o refletor. Este problema é ocasionado pela água da chuva ou de lavagens que entra e acaba evaporando e embaçando a lente.
Parabarro
É muito comum ver os Corollas mais maltratados sem o parabarro que é feito de plástico frágil e acaba trincando. Por isso, não custa olhar com atenção e ver se a peça está em ordem e sem pedaços faltando.
Discos e pastilhas
Não se esqueça de verificar o estado dos discos e pastilhas de freio tanto na parte dianteira quanto traseira, que apresentam durabilidade baixa. Só para se ter uma ideia, o preço médio do kit do par de pastilhas e discos dianteiros original é de R$530.
Ruídos
Ruídos podem surgir na parte dianteira, que denunciam buchas de suspensão ou batentes desgastados. Se a origem dos barulhos não vier destas peças, o problema pode estar nos coxins rachados do motor.
Recalls
Confira se a unidade que está comprando já passou pelos recalls, como a inspeção e possível troca do interruptor de acionamento do vidro elétrico de algumas unidades fabricadas de 10/2007 a 12/2008, chamamento que deu início em outubro de 2012.
MELHORES E PIORES UNIDADES PARA COMPRAR
A dica é evitar as unidades XLi equipadas com motor VVTi 1.6 16V de 110 cv com transmissão automática, pois segundo relatos de donos, esta versão fica devendo em desempenho.
No caso, prefira as mais completas como a XEi - vendidas por preços médios variando entre R$27 a R$30 mil - ou, melhor ainda, a SE-G - comercializada com valores entre R$ 31 mil a 35 mil - que têm melhor custo-benefício devido ao seu excelente nível de equipamentos. Até distribuidor eletrônico de frenagem EBD ela traz de série.
Quanto ao câmbio, tudo vai depender do seu gosto, pois até os raros modelos com câmbio mecânico vão bem no mercado de usados, ainda que a preferência seja pelo automático em sedãs médios como o Corolla.
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Especialista em análises do mercado de veículos usados, Fernando Garcia tem passagens por revistas automobilísticas e no AUTOO traz vários artigos especiais com curiosidades, serviços e dicas.