Último exemplar do Bugatti Veyron ?vendido
Superesportivo, que j?foi o mais veloz do mundo, teve apenas 300 unidades comercializadas por preço acima de 3 milhões de reais
O Veyron, um dos mais espetaculares carros já construídos – e um dos mais polêmicos também – teve a 300ª e última unidade vendida, anunciou a Bugatti na semana passada. Primeiro modelo de rua a ultrapassar a marca de 400 km/h, o Veyron também é considerado o automóvel de série mais caro do mundo, com preço em torno de 1,7 milhão de dólares (3 milhões de reais sem incluir os impostos).
Mesmo assim, a Volkswagen, dona da Bugatti, há tempos reconhece que o modelo dá um enorme prejuízo. Não é para menos. O Veyron foi um desafio técnico imenso e demorou anos para ficar pronto para venda – apenas em 2003 a produção foi iniciada. O superesportivo usa um motor incomum, o W16, que a grosso modo significa unir quatro motores de quatro cilindros no perfil “W”, ou, então, dois V8 lado a lado. Foi a solução encontrada para obter os 1.001 cv de potência necessários para quebrar a barreira dos 400 km/h. Até então, os modelos de rua mais velozes passavam com certa dificuldade de 360 km/h.
Mesmo no caso do Veyron, essa marca só é obtida girando uma chave no console que libera a energia extra para que o bólido consiga esse feito. Depois que o Bugatti oficializou a marca, vários fabricantes de esportivos artesanais como a sueca Koenigsegg e as americanas SSC e Saleen, correram para homologar novos recordes.
A resposta da Bugatti demorou, mas valeu a pena: em julho de 2010, a marca francesa revelou o Super Sport, uma versão mais potente ainda do Veyron com 1.200 cv e que registrou a marca de 431,07 km/h numa pista de teste na Alemanha, número que foi homologado pelo Guinness Book.
Grand Sport
Para os fãs da marca, o consolo é que a versão conversível Grand Sport ainda está à venda e a Bugatti planeja uma nova geração de superesportivos. Um deles será o Galibier, um sedã/cupê para quatro pessoas que poderá ter propulsão híbrida para se enquadrar nas normas ambientais europeias.